segunda-feira, 17 de abril de 2017

Tesourinho

Como manda a tradição na altura da Páscoa fazem-se limpezas em casa. E, eu não sou uma exceção à regra!

Há uns dias atrás descobri estes ACETATOS e decidi partilhá-los, pois tratam-se de verdadeiras relíquias.

Os acetatos são uma folha de plástico transparente, onde podemos escrever com umas canetas especiais, que agora utilizamos para escrever nos DVD ou CD.
Depois de estarem feitos eram colocados num retroprojetor, que projetava na parede da sala de aula verdadeiras obras de arte, que eram o delírio dos alunos. Nas aulas em que o retroprojetor vinha para a sala era costume ver alegria e excitação na cara dos alunos. A sua presença significava que a aula ia ser mais divertida!


Estas três fotografias são de um "acetato interativo" sobre o ciclo das rochas!

Eram feitos com recortes, de modo a que as aulas fossem mais dinâmicas e que os alunos pudessem participar!

O primeiro acetato (que ficava por baixo) tinha o esquema do ciclo das rochas. O acetato que ficava por cima era recortado com as legendas/processos.

Os processos geológicos, tais como a pressão, a temperatura, a fusão.... iam aparecendo sobre o esquema original, quase como que por magia.














Os alunos iam construindo oralmente o ciclo e depois, tchan, tchan, apareciam as legendas!!!!


O actetato que se segue foi o primeiro que fiz do género e, para a altura, 1995, modéstia à parte, estava espetacular.


No acetato de baixo surgia a estrutura de um vulcão.


No acetato de cima surgiam as legendas, por exemplo, cinzas, câmara magmática, cone vulcânico..., que depois eram cuidadosamente sobrepostas sobre a estrutura do vulcão. Só depois de bem explorado com os alunos é que estas legendas iam aparecendo.

Importante será dizer que demorava horas a fazer estes materiais. Muitos serões eram gastos a construí-los.


















Hoje são realmente uma autentica relíquia, ultrapassada por power points, vídeos e animações interativas de sites na internet.

Contudo, é importante imortalizá-las e torná-las públicas para que não morram na minha memória e na caixa bolorenta das relíquias do meu escritório.










Sem comentários:

Enviar um comentário