quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Biologia ano II - Crescimento e renovação celular

Caracterização do DNA e RNA

DNA

O DNA é uma molécula em cadeia dupla formada por nucleótidos de timina, adenina, guanina e citosina.

Constituição de um nucleótido:
  • uma base azotada - A-adenina, G-guanina, C-citosina, T-timina;
  • uma pentose (desoxirribose);
  • um grupo fosfato.
Ligação entre nucleótidos

A ligação entre dois nucleótidos é uma ligação fosfodiéster e é feita do seguinte modo:

ligação do grupo químico hidroxilo (OH) ligado ao carbono 3 da pentose de um nucleótido, com o grupo fosfato do nucleótido seguinte, ligado ao carbono 5 da pentose deste.

Assim a ligação entre nucleótidos faz-se no sentido de 5' para 3'.




À descoberta da estrutura do DNA

Regra de Chargaff

Erwin Chargaff; após inúmeros estudos da composição do DNA em diversos tecidos e várias espécies, concluiu que a ocorrência das quatro bases no DNA obedece às relações A = T e C = G.



Rosalind Franklin

Através da interpretação de diagramas de difração de raios-X através de DNA cristalizado (figura abaixo) descobriu-se que o DNA tinha a forma de uma dupla hélice.
(In: http://en.wikipedia.org/wiki/Rosalind_Franklin)








Exercícios de aula

1. Sabendo que, numa determinada molécula de DNA existem 16200 nucleótidos, sendo 3400 de timina, determina a quantidade de:

- moléculas de desoxirribose _______________; 
- nucleótidos de adenina _______________; 
- grupos fosfato _______________;
- nucleótidos de uracilo _______________; 
- nucleótidos de citosina _______________; 
- bases azotadas _______________;
- nucleótidos de guanina; _______________; 
- moléculas de ribose _______________.



2. A percentagem de bases numa das cadeias de uma determinada molécula de DNA é de: A = 34% e G = 15%.

2.1. Indica a percentagem de:

- bases T + C na cadeia complementar da molécula de DNA.

- bases T + C na mesma cadeia da molécula de DNA.


3. Completa o seguinte esquema referente a uma molécula de DNA.







Replicação Semiconservativa


Experiência de Meselson e Stahl






Composição e estrutura do RNA - Ácido ribonucleico

RNA (ARN em português) significa ácido ribonucleico.
Tal como o DNA, também é formado por nucleótidos.

Constituição de um nucleótido de RNA:
  • um grupo fosfato;
  • uma pentose (a ribose);
  • uma base azotada - C-citosina, G - guanina, A - adenina e U uracilo (em vez de timina como no DNA). O uracilo é considerada uma base de anel simples, que estabelece duas ligações de hidrogénio com a adenina.
Tipos de RNA
  • RNA mensageiro (RNAm) - Forma-se no núcleo por transcrição de uma determinada sequência de DNA (gene) e migra para o citoplasma para ser traduzido em proteínas.
  • RNA de transferência (RNAt) - Tem como função, transportar os aminoácidos para a síntese proteica até ao ribossoma.
  • RNA ribossómico (RNAr) - É constituído por duas subunidades de tamanhos diferentes e é o local onde ocorre a tradução da linguagem nucleotídica para proteica.


Características do código genético

  • Universalidade
  • Redundância
  • Não é ambíguo
  • O 3º nucleótido do codão não é tão específico
  • AUG - codifica o a.a. metionina e é o codão de iniciação
  • UAA, UAG e UGA são codões "stop" (de finalização)

Exercício




Exercícios de aula

1. O esquema seguinte representa uma cadeia de DNA (com os seus nucleótidos), uma cadeia de RNAm e os RNAt, com os respetivos aminoácidos.


1.1. Transcreve a cadeia de DNA representada.

1.2. Identifica os anticodões representados.

1.3. Traduz a mensagem do RNAm.


2. O esquema seguinte refere-se à transcrição e tradução.



2.1. Completa as letras do esquema.





Ciclo celular

O ciclo celular consiste num conjunto de transformações que ocorrem desde que a célula se forma, até que esta se divide para formar duas células filhas geneticamente iguais.
Na imagem observam-se as alterações ao nível dos cromossomas ao longo do ciclo celular.
 

Estrutura dos cromossomas

No esquema visualiza-se a relação entre o DNA e  os cromossomas. Os nucleossomas são constituídos por DNA associado a proteínas, as histonas.

 
 
 
Diferentes níveis de condensação do DNA.

(1) Cadeia simples de DNA . (2) Filamento de cromatina (DNA com histonas). (3) Cromatina em interfase. (4) Cromatina condensada em profase. (Existem agora duas cópias da molécula de DNA) (5) Cromossoma em metafase.

 
Quando 2 moléculas de DNA estão ligadas pelo centrómero, chamamos a cada uma delas, cromatídeo, e dizemos que o cromossoma está duplicado.

Quando a molécula de DNA (e as proteínas) não está ligada a outra, dizemos que o cromossoma não está duplicado.

 
Compactação e replicação do DNA - http://www.youtube.com/watch?v=omsutW84Qm0


Fases do ciclo celular

Um ciclo celular é formado por duas etapas:
- a interfase, a fase mais longa do ciclo, onde ocorrem as etapas G1, S e G2.
- a fase mitótica, constituída pela mitose e citocinese.


 
Fases da mitose
Prófase
É etapa inicial do processo de divisão mitótica das células.
Caracteriza-se por alterações celulares que,no geral, se podem resumir a três etapas:
                - organização e compactação da cromatina nuclear, formando os cromossomas;
                - desaparecimento do nucléolo;
               - deslocamento dos centrossomas para polos opostos das células, onde integrarão o fuso acromático. (Os centrossomas localizam-se próximo do núcleo, onde são organizados os microtúbulos. Em células animais, cada centrossoma tem um par de ce ntrío los envolvidos por uma região onde os microtúbulos se ligam.)
Microtúbulos proteicos - São estruturas tubulares microscópicas formadas por polímeros de uma proteína. a tubulina; os microtúbulos são constituintes do citoesqueleto e formam o fuso acromático.
Metáfase
 
- formação e desenvolvimento do fuso acromático;
- alinhamento dos centrómeros ao centro da célula;
- formação da placa equatorial.
 
Anáfase
 
- clivagem dos centrómeros;
- os cromossomas formados por um cromatídio migram para os polos da célula.
 
Telófase
 
- reconstituição do invólucro nuclear;
- reaparecimento dos nucléolos;
- início do estrangulamento mediano nas células animais, que originará a separação das células filhas.









Citocinese em células animais e vegetais
Nas células animais, na zona equatorial da membrana citoplasmática, perpendicularmente ao eixo do fuso acromático, dispõe-se um anel contráctil de filamentos proteicos. A contração desta estrutura gera um estrangulamento na célula, formando-se um sulco de clivagem que se aprofunda progressivamente, separando-se duas células independentes.

Nas células vegetais, devido à presença de uma parede celular rígida, o processo de citocinese não pode ocorrer por estrangulamento.
Na zona mediana da célula, começam a acumular-se vesículas provenientes do complexo de Golgi. A acumulação progressiva destas vesículas, do centro em direção à periferia, origina o  fragmoplasto, constituindo a primeira separação entre as células-filhas. Sobre esta estrutura, irá depositar-se celulose, formando-se assim duas novas paredes celulares, uma de cada lado do fragmoplasto, que passará a formar a lamela mediana entre duas células adjacentes independentes. A membrana plasmática de cada uma das células filhas é formada a partir da fusão das membranas das vesículas de Golgi.
 
Vídeos sobre mitose
 
 
Regulação do ciclo celular
O ciclo celular pode parar em determinados pontos e só avança se determinadas condições se verificarem, tais como a presença de uma quantidade adequada de nutrientes ou quando a célula atinge determinadas dimensões.
Certas células, como os neurónios, param de se dividir quando o animal atinge o estado adulto, mantendo-se durante o resto da vida do indivíduo na fase G0.
Existem três momentos em que os mecanismos de regulação atuam:
  • Na fase G1
    • No fim desta fase existem células que não iniciam um novo ciclo ou que não estão em condições de o fazer, essas células permanecem num estágio denominado G0.
As razões para a célula passar para o estádio G0 podem ser:
        - Células que não se dividem mais, essas células permanecerão neste estágio até a sua morte, são exemplos os neurónios e as células das fibras musculares.
        - Células que não obtiveram a quantidade de nutrientes necessária;
        - Células que não atingiram o tamanho requerido.
  •     No final de G1, a célula entra em apoptose celular, caso sejam detetados erros no DNA impossíveis de reparar.
  • Na fase G2
    • Antes de iniciar-se a mitose existe outro momento de controlo - caso a replicação do DNA não tenha ocorrido corretamente o ciclo pode ser interrompido e a célula volta a iniciar a fase S.
  • Na metáfase
    • No final da metáfase evidencia-se mais um mecanismo de regulação responsável pela verificação da ligação do fuso acromático com os cromossomas, de forma a que os cromatídeos migrem corretamente para os polos.
 
 
 

  

Diferenciação celular
É o processo pelo qual as células vivas se "especializam" para realizar uma determinada  função. Esta especialização acarreta não só alterações da função, mas também da estrutura das células.

Regeneração de tecidos em anfíbios
 
A vida inicia-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozoide, com formação da primeira célula, o ovo ou zigoto, que inicia o processo de divisão até chegar à fase de oito células, na qual recebem a denominação de células-tronco totipotentes.
 
 
Durante a diferenciação, alguns genes são ativos enquanto outros são silenciados e essa definição depende de cada tecido.
Por exemplo, uma célula do fígado, não tem as mesmas funções bioquímicas de uma célula nervosa.

Controlo da expressividade
Regulação génica



Exame nacional BG 2011 2ª Fase - GRUPO II -





Biologia ano II - História da descoberta do DNA



Como explicar a grande diversidade de seres vivos na Natureza?

"O segredo da vida"




A história da descoberta do DNA
Localização do DNA em células procarióticas e eucarióticas

Em 1928 o cientista Frederick Griffith descobriu o Princípio Genético da Transformação, que posteriormente ficou conhecido como DNA.

Experiência de Griffith
http://www.youtube.com/watch?v=vQOdDGM5vSg&feature=related

Experiência de Avery
http://www.youtube.com/watch?v=B1iJ5PmlT2Y

Experiência de Hershey e Chase
http://www.youtube.com/watch?v=YG3d77SRWZI&feature=related


Universalidade e variabilidade da molécula de DNA

O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e RNA's.

Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. As sequências restantes de ADN têm importância estrutural ou estão envolvidas na regulação do uso da informação genética.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Geologia ano I - A Geologia, os Geólogos e os seus métodos

Introdução à Geologia (10º ano)

A Terra e os subsistemas em interação



"A Geologia, os geólogos e os seus métodos"

Ser geólogo: http://www.youtube.com/watch?v=sf8bryVU5bc


Introdução à Geologia.pptx (1,7 MB)


"As rochas, arquivos que relatam a história da Terra"

Formação dos diferentes tipos de rochas

www.ig.uit.no/webgeology/webgeology_files/portuguese/rocks_pt.html

Thinking emoticon Cogs www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.ciclo.rochas.4.htm

"A medida do tempo e a idade da Terra"

Datação relativa


A datação relativa determina a ordem relativa de eventos passados, sem necessariamente determinar sua idade absoluta. Assim, através da datação relativa é possível comparar a rocha que se analisa com outras, fazendo um friso cronológico.

Apesar da datação relativa só determinar a ordem sequencial em que uma série de eventos ocorreu, não quando eles ocorrem, continua a ser uma técnica útil, especialmente em materiais geológicos onde há falta isótopos radioativos.
A datação relativa baseia-se nos princípios da estratigrafia e na paleontologia.
Os princípios usados na datação (relativa) das rochas são:
  • O Princípio da Sobreposição - Numa sequência não deformada de rochas sedimentares, o estrato mais antigo é o que se situa inferiormente, sendo as camadas supradjacentes sucessivamente mais recentes.

  • O Princípio da Identidade Paleontológica - Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam a mesma identidade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.

  • O Princípio da Interseção - Estruturas geológicas (como intrusões ígneas ou falhas) que intersetam estratos são mais recentes do que estes.

  • O Princípio da Inclusão - Um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este.


Modelo interativo - www.ig.uit.no/webgeology/webgeology_files/portuguese/geol_time_pt.html

Exercício - www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.datacao.relativa.htm


Datação absoluta


A datação absoluta consiste na determinação da idade de materiais geológicos em milhões de anos (M.a.).
A técnica mais comum de datação absoluta é a datação radiométrica. Baseia-se na desintegração radioativa de determinados elementos químicos instáveis, os isótopos.
Os isótopos radioativos naturais correspondem a átomos instáveis, isótopos-pai, em que o núcleo se desintegra espontaneamente originando-se isótopos-filhos, correspondendo a novos átomos mais estáveis, através da libertação de radiação a uma velocidade constante. Neste processo é usado o tempo de semi-vida, meia-vida ou semi-transformação, que corresponde ao período de tempo necessário para que metade dos átomos de um dado elemento químico presente numa amostra decaiam radioativamente.



Exercícios

1. Observa com atenção a imagem seguinte referente à semi-transformação de uma amostra contendo 1 g de carbono.

1.1. Esquematiza uma quarta amostra.

1.2. Indica a idade de uma amostra com 3 semi-vidas.

1.3. Refere a quantidade de isótopo-filho numa amostra com 4 semi-vidas.


2. Relativamente à figura seguinte responde às questões que se seguem.


2.1. Supondo que uma semi-vida corresponde a 3 M.a., calcula a idade da rocha no processo 3.

2.2. Se a idade da rocha no processo 4 for de 24 M.a., calcula o tempo de uma semi-vida.


3. Da desintegração de 2 g de 14C, ao fim 11400 anos quantas gramas:

3.1. restam de isótopo-pai?

3.1. se transformaram em isótopo-filho?


Exercícios
www.netxplica.com/exercicios/geo10/datacao.radiometrica.htm

http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.datacao.absoluta.htm

Simulador de datação absoluta 
http://phet.colorado.edu/en/simulation/radioactive-dating-game

Animações - http://www.ig.uit.no/webgeology/webgeology_files/portuguese/dating_pt.html

Vídeo de Datação por Carbono 
http://www.youtube.com/watch?v=i0XIvgSH67I&feature=related


"A Terra, um planeta em mudança"

Porque se extinguiram os dinossauros da Terra?

Depósitos de lava no Decão, Índia

Vídeos 
http://www.youtube.com/watch?v=U5nYnkxiyBc

Cratera do Arizona 
http://www.youtube.com/watch?v=r_L2VmlVetw

A evolução da vida na Terra

Vídeo sobre a formação da Terra 
http://www.youtube.com/watch?v=hhrd22FwEZs


Calendário cósmico

Vídeos
"COSMOS" - Carl Sagan - http://www.youtube.com/watch?v=R_5VIzLAGko
"Início da vida na Terra"-  http://www.youtube.com/watch?v=S7Zymce6-Nw&feature=related


"Princípios básicos do raciocínio geológico"
Georges Cuvier large.jpg

Catastrofismo

Defendido por Cuvier, o pai da paleontologia.


(Image in:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Georges_Cuvier_large.jpg)





Uniformitarismo


Corrente de pensamento geológico idealizada por James Hutton, o pai da geologia moderna, (posteriormente desenvolvida por Charles Lyell e apoiada por Charles Darwin através do estudo do evolucionismo).
Baseia-se nos seguintes pressupostos:
  • Os acontecimentos do passado são resultado de forças da Natureza idênticas às que se observam hoje em dia (Actualismo geológico);
  • Os acontecimentos geológicos são o resultado de processos lentos e graduais da Natureza (Gradualismo).
Assim, James Hutton concluiu que "O presente é a chave do passado".

Vídeos
http://www.youtube.com/watch?v=2WqEYPJFjAk&feature=related
http://videos.howstuffworks.com/science-channel/29144-100-greatest-discoveries-geological-change-video.htm

Exercícios
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.principios.basicos.raciocinio.geologico.html


"Mobilismo geológico"
Vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=GsnUGzzpK7k&feature=related

Pangéia teoria da deriva continental
http://www.youtube.com/watch?v=9kU6dOB_Z0E&feature=fvwrel

Planeta Terra: 650 milhões de anos em 80 segundos
http://www.youtube.com/watch?v=VrBPB1dHYaw


Limites das placas litosféricas


Vídeos

Correntes de convecção e mobilismo tectónico 
http://www.youtube.com/watch?v=ryrXAGY1dmE

Documentário de tectónica de placas
http://www.youtube.com/watch?v=1-HwPR_4mP4&feature=related

Exercícios
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.limites.placas.htm



"Simulação de correntes de convexão"



  1. Utilizámos um aquário com água à temperatura ambiente;
  2. Aquecemos água e juntámos corante vermelho;
  3. Colcámos água no congelador durante algumas horas e corámos de azul;
  4. Depois colocámos os frasco cuidadosamente dentro do aquário e destapámos;
Animações
Mapas e tectónica
http://earthguide.ucsd.edu/eoc/teachers/t_tectonics/p_map_plate_layers_bath.html
Rifte
http://earthguide.ucsd.edu/eoc/teachers/t_tectonics/p_seafloorspreading.HTML
Subducção
http://earthguide.ucsd.edu/eoc/teachers/t_tectonics/p_subduction.HTML
Convecção terrestre
http://earthguide.ucsd.edu/eoc/teachers/t_tectonics/p_wilsoncycle.html

Exercícios interativos
http://www.learner.org/interactives/dynamicearth/slip4.html

Geologia ano I - A Terra um planeta muito especial

A Terra, um planeta muito especial
Composição do Sistema Solar
Simulador - http://www.sunaeon.com/#/solarsystem/
Questionário: http://www.anossaescola.com/idanha/ficheiros/recursos/astronomia%20quiz.htm
Simulador - http://www.forgefx.com/casestudies/prenticehall/ph/solar_system/solarsystem.htm

Planetas clássicos
A definição de "planeta" tem sido nos últimos anos um assunto de intenso debate.
Depois de 1992 e da descoberta de uma grande quantidade de pequenos mundos além da órbita de Neptuno, o tamanho da amostra aumentou de nove planetas para pelo menos menos várias dúzias.
A questão de uma definição clara de "planeta" chegou a um ponto crucial em 2005 com a descoberta do objeto transneptuniano 2003 UB313 (Éris), um corpo maior do que o menor planeta até então: Plutão. Em resposta, a União Astronómica Internacional, que é reconhecida internacionalmente por astrónomos como o corpo responsável para solucionar assuntos de nomenclatura astronómica, decidiu que:
- um planeta é um corpo que orbita uma estrela;
- um planeta é suficientemente grande para que a sua própria gravidade o deixe com forma redonda;
- um planeta tem de possuir a sua órbita limpa de objetos menores.
Planeta anão
Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta (porém de menor tamanho), orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida.
Thinking emoticon Cogs http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.planetas.teluricos.gigantes.htm
Pequenos corpos do sistema solar:
- Asteróides
"Cinturão de asteróides" ou ainda "Cintura interna de asteróides" é uma região do Sistema Solar compreendida aproximadamente entre as órbitas de Marte e Júpiter. Alberga múltiplos objetos irregulares denominados asteróides.
- Cometa

É um corpo menor do sistema solar que apresenta uma órbita muito excêntrica em torno do Sol.
Quando se aproxima do Sol, um cometa passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada cabeleira e uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar sobre o núcleo do cometa.
Os núcleos dos cometas são compostos de gelo, poeiras e pequenos fragmentos rochosos de tamanho variado.
http://www.youtube.com/watch?v=EUqjl8U-44U
- Meteoritos
São fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço e que, segundo a International Meteor Organization (Organização Internacional de Meteoros), possuem dimensões significativamente menores que um asteroide e significativamente maiores que um átomo ou molécula.
Os meteoróides derivam de corpos celestes como cometas e asteróides e podem ter origem em:
- ejeções a de cometas que se encontram em aproximação ao sol;
- na colisão entre dois asteróides;
- em fragmentos resultantes da formação do sistema solar.
Ao entrar em contato com a atmosfera de um planeta, um meteoróide dá origem a um meteoro.
Os meteoróides que atingem a superfície da Terra são denominados meteoritos.
Tipos de Meteoritos
Aerolitos (pétreos)
Condritos (85,7%)
- Ordinários
- Carbonáceos
Acondritos (7.1%)
Siderolitos (metálicos- péteros) (1.5%)
Sideritos (metálicos) (5.7%)
http://www.youtube.com/watch?v=AkRG-h8rENE

http://www.youtube.com/watch?v=MWJChKYtAOI
http://www.youtube.com/watch?v=iQ2w6icen9U

Provável origem do Sol e dos planetas
No Universo conhecido há muitas nuvens de gases e poeiras – nebulosas – que podem dar origem a sistemas solares.
Em princípio, nessas nuvens há duas forças opostas que se equilibram: a gravidade, que tende a contraí-las, e a pressão térmica, que tende a expandi-las.
Quando as nebulosas são perturbadas por algum tipo de choque começam a contrair-se. Para que essa contracção venha a dar origem a um sistema planetário, há algumas condições que têm que se cumprir:
- A nuvem tem que ter massa suficiente, ser densa, relativamente fria, e tem que estar animada de algum movimento inicial de modo a que a contracção gravitacional seja acelerada num movimento de rotação (da mesma forma que um patinador acelera a velocidade das piruetas aproximando os braços do corpo).
http://www.youtube.com/watch?v=4iCuHjvehvU
Simulação formação do sistema solar - http://www.youtube.com/watch?v=3YmeajE-TT8&feature=related
National Geographic traduzido para espanhol - http://www.youtube.com/watch?v=IR_daID5shc&feature=related

Teoria nebular

- No Universo havia uma nébula constituída por gases e poeiras que originou o sistema solar;

- A contração da nébula foi provocada pela existência de forças de atracção gravitica no seu interior;

- A contração da nébula foi a responsável pelo aumento da velocidade desta;

-Ao arrefecer, a nébula adquiriu uma forma de disco aplanado, cujo o centro é definido por proto-sol;


-O arrefecimento do disco provocou a condensação dos materiais da nébula em pequenos grãos;
- Se estes materiais se encontrarem depositados no interior do disco, a sua velocidade de arrefecimento é menor, mantendo-se a uma maior temperatura do que aqueles que se situam na periferia da nébula. Se se encontrarem numa zona mais externa da nébula por estarem contacto com o Universo, que se encontra a baixa temperatura, arrefecem mais rapidamente;

- A atracção gravítica continuou a verificar-se no interior do disco nebular, originando o choque entre os pequenos grãos sólidos anteriormente formados;

- A acreção obteve como reslutado final a formação de protoplanetas;

- A formação dos planetas deve-se ao facto da acreção gravítica continuar a verificar-se a posterior diferenciação dos materiais sujeitos a acreção.

http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.teoria.nebular.htm

Factos coerentes com a teoria nebular
  • Os planetas mais próximos do Sol são essencialmente constituídos por materiais mais densos e com pontos de fusão mais altos (silicatos, ferro e níquel), enquanto os mais afastados são ricos em elementos gasosos (hidrogénio e hélio) esta constatação é coerente com a ideia de que terá havido maior condensação de elementos pouco voláteis em regiões com temperaturas elevadas mais próximas do Sol, e aí mantidas pela atracção gravítica; e de elementos muito voláteis em regiões mais afastadas, mais frias e de menor interacção gravítica com o Sol.
  • Todos os planetas realizam movimentos orbitais, translacções, regulares, com a mesma direcção e quase coplanares (realizadas no mesmo plano), o que apoia a ideia de achatamento da nebulosa inicial com uma rotação em torno de um eixo onde se situaria o proto-Sol.
  • A datação de vários materiais do Sistema Solar aponta para a mesma idade da Terra e dos restantes corpos do Sistema Solar. Tal observação dá consistência à ideia de um processo de formação simultâneo.
  • A existência de meteoritos, das cinturas de asteróides interna e externa, asteróides e cometas, bem como a observação de crateras de impacto em Mercúrio, na Lua, em Marte e até na própria Terra, permite considerar razoável o processo de acreção.

Factos não clarificados pela teoria nebular
  • A baixa velocidade do Sol.

Big Bang e Nascimento da Terra - http://www.youtube.com/watch?v=Tz8ithgTBj4&feature=related

A Terra - acreção e diferenciação
A Terra formou-se há cerca de 4600 M.a., por um processo que se pensa semelhante ao dos meteoritos , envolvendo um processo de acreção seguido de diferenciação.

A Terra e os outros planetas telúricos
Manifestação da actividade geológica
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.actividade.geologica.planetas.teluricos.htm
Missão a Marte - http://www.youtube.com/watch?v=zMl6YW1wen0

Sistema Terra - Lua
Apollo - http://www.youtube.com/watch?v=iSPQTfp5vJE

Caracterização da superfície lunar

(Imagem in: http://en.wikipedia.org/wiki/Moon)
A superfície da Lua possui várias crateras de impacto.
Apresenta uma grande quantidade de sedimentos finos, produto de inúmeros impactos de meteoritos, chamados de rególito lunar.
Na superfície da Lua existe um grande contraste entre as zonas claras (continentes lunares) e escuras (mares lunares).
Mares lunares
- são planos, por isso da Terra parecem estar cobertos por água;
- são escuros, formados essencialmente por basalto, refletindo pouco a luz;
- cobrem cerca de 16% da superfície lunar;
- formadas por lavas com origem nos impactos de meteoritos.
Continentes lunares
- São escarpados (terras altas da Lua);
- ocupam a maior parte da superfície lunar
- constituídos essencialmente por feldspatos, por isso são claros;
- reflectem muito a luz solar, cerca de 18%;
- apresentam um maior número de crateras de impacto.

A Terra, um planeta a proteger
Caracterização dos continentes e dos fundos oceânicos
Áreas continentais - representam 36% da superfície da Terra e têm uma espessura que varia entre os aproximadamente 20 e 70 Km.
São constituídas por:
Escudos ou Cratões
Que são zonas continentais estáveis, segundo alguns autores, os cratões são vestígios do continente único inicial, a Pangeia, que depois se dividiu em dois grandes continentes (Laurásia e Gondwana).
São constituídos por crosta continental intensamente erodida e localizam-se sempre dentro uma mesma placa.
São formados por rochas sedimentares e magmáticas muito deformadas e metamorfizadas.
São considerados as raízes de montanhas antgas.
Plataformas estáveis
Correspondem às zonas dos escudos que não afloram.
Estão cobertas por sedimentos de origem marinha. Nestas zonas podem-se encontrar estratos que não perderam a horizontalidade.
Cinturas orogénicas recentes
São enormes cadeias montanhosas alongadas, resultantes de colisões entre placas continentais.
Áreas oceânicas - Graças à existência de navios dotados de sonar (sondas) foi possível cartografar os fundos dos oceanos, sendo eles constituídos por:
Plataforma continental - Apesar de ainda fazer parte da crosta continental, é uma zona que se encontra submersa, podendo atingir 200m de profundidade.
Talude continental - Corresponde à porção dos fundos marinhos com declive muito pronunciado que fica entre a plataforma continental e as planícies abissais.

Planícies abissais - São áreas mais extensas dos fundos oceânicos, com uma topografia suave a plana, que pode variar entre os 2000 e 6000m de profundidade.
- Estas regiões são muitas vezes atravessadas pelas dorsais oceânica.
- Nas planícies abissais surgem zonas muito profundas, as fossas abissais.

Dorsais oceânicas - São grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, que se originam da divergência (do afastamento) das placas tectónicas.
- O afastamento das placas tectónicas ocorre devido às correntes de convexão no manto, que dão origem a riftes. As dorsais submarinas dos oceanos estão conectadas, formando a maior cadeia de montanhas do mundo, com cerca de 65 000 km de extensão.

http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/face.terra/10.GEO.continentes.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/face.terra/10.GEO.fundos.oceanicos.1.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/face.terra/10.GEO.fundos.oceanicos.4.htm


Como se formam as montanhas - http://www.youtube.com/watch?v=ngV66m00UvU&feature=related
Formação dos Himalaias - http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=i1tNHYX4R2o
Tectónica - http://www.youtube.com/watch?v=ZLJLFYXp-0Q&NR=1
Formação da crosta terrestre, NG - http://www.youtube.com/watch?v=QDqskltCixA&feature=related

Intervenções do Homem nos subsistemas terrestres
Figura de um aquífero retirada de http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-agua/aquifero-guarani-13.php, em 7/11/2011

No aquífero a seguir representado observa-se a separação da água doce (menos densa) e da água salgada (mais densa).

(Imagem in: http://www.meioambiente.pro.br/agua/guia/costeiro.htm)
Figura de esporões na costa portuguesa de Espinho retirada de http://www.aprh.pt/rgci/glossario/esporao.html