segunda-feira, 9 de maio de 2022

Transporte em plantas - Xilema e Floema - Transpiração 3D Animation

Distribuição da matéria

Transporte nas plantas

Todas as plantas, desde as mais pequenas, às mais altas precisam de transportar substâncias.
Por exemplo, as raízes terão de captar água e sais minerais do solo e transportá-los para as folhas, que realizam a fotossíntese. Os compostos orgânicos produzidos nas folhas serão depois transportados para todas as partes da planta.
O movimento de água e de substâncias inorgânicas e orgânicas nas plantas é conhecido como translocação.


As plantas podem ser classificadas em:

- Não vasculares, quando não apresentam tecidos condutores especializados no transporte de substâncias.
Exemplo: musgos.
Vasculares, quando apresentam tecidos especializados (xilema floema) no transporte de substâncias.
Exemplo: pinheiro.



Tecidos de transporte nas plantas
Animação McGraw Hill -

Xilema

xilema é o tecido de transporte de seiva bruta, água e sais minerais, através do corpo das plantas.
É formado essencialmente por células mortas, os traqueídos e os elementos dos vasos.
A morte destas células deve-se ao facto de ficarem impregndas com lenhina, que dá resistência às parede celulares.
Estas células estão colocadas topo a topo e não possuem paredes transversais.

Floema


floema é o tecido de transporte de seiva elaborada, água e compostos orgânicos, através do corpo das plantas.
O floema é formado por células vivas, as células dos tubos crivosos e as células de companhia.


floema e o xilema percorrem todos os órgãos da planta: a raiz, o caule e a folha.

Estrutura de uma folha


epiderme das colhas possui uma cutícula que protege as folhas da desidratação.
mesófilo das folhas é constituído por parênquima clorofilino, que é um tecido vegetal especializado na fotossíntese.
Os feixes vasculares são duplos e colaterais, pois são formados por xilema e floema, e localizam-se nas nervuras das folhas.

 Na fotografia observam-se células de folhas da epiderme de coentros. Os estomas estão também bem visíveis na fotografia.


Estrutura das folhas -
 http://www.jsheducation.com/B21._Leaves_And_Photosynthesis.swf

Estrutura de um caule

No caule a epiderme, tal como na folha, é cutinizado para proteger a planta da desidratação.
Os feixes condutores são duplos e colaterais, estando no caso das dicotiledónias, o floema localizado na parte externa do caule.



Estrutura de uma raiz



epiderme das raízes possui células especializadas na absorção de água e sais minerais, os pêlos radiculares.
Os feixes condutores são simples e alternos.
Absorção de água e de solutos pela raiz

Os pêlos radiculares vão aumentar a eficiência na absorção de substâncias do solo, pois aumentam a área de absorção da raiz.


Animação McGraw Hill -
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/9834092339/student_view0/chapter38/animation_-_mineral_uptake.html

Transporte no xilema


Hipótese da pressão radicular

Esta hipótese defende que existe uma pressão de água na raiz (pressão radicular) que provoca a ascensão da seiva bruta.
A pressão radicular pode ser observada através da exsudação (choro da videira) e da gutação.


Na extremidade das nervuras da folha do morangueiro observam-se gotas de água resultantes de uma pressão radicular elevada. Este processo denomina-se de GUTAÇÃO.


Ao cortar o caule de plantas de pequeno porte junto da raiz é possível observar a pressão radicular, a exsudação.



Limitações da hipótese da pressão radicular 

  • A pressão radicular não é suficiente para explicar a ascensão da água até ao topo de certas árvores (por exemplo em árvores de grande porte);
  • Algumas espécies de plantas que não apresentam pressão radicular.

Hipótese da tensão-coesão-adesão


Na hipótese da tensão-coesão-adesão referente à ascensão da seiva bruta intervêm diversos fatores:
- Transpiração que cria tensão foliar
- Coesão das moléculas de água
- Adesão das moléculas de água às paredes dos vasos xilémicos;
- Absorção de água pela raiz.


Vídeo - http://www.dnatube.com/video/1873/Cohesion-Transport-Theory

Controlo da transpiração


Laboratório virtual - http://www.mhhe.com/biosci/genbio/virtual_labs/BL_10/BL_10.HTML

Controlo da abertura e fecho dos estomas -
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072919183/student_view0/chapter27/elearning.html

Transporte no floema

A utilização de afídeos (insetos que parasitam as plantas, sugando-lhes a seiva) pelos cientistas, permitiu-lhes descobrir a composição química da seiva elaborada.
A seiva elaborada flui com elevada pressão dentro dos vasos floémicos. Por isso, quando os afídeos se alimentam, a seiva entra pelo estilete e sai pelo ânus, permitindo assim a colheita da seiva elaborada.


Hipótese do fluxo de massa ou fluxo sob pressão


Animação de translocação - http://bcs.whfreeman.com/thelifewire/content/chp36/36020.HTML
                                                    - http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio111/animations/0032.swf

Exercícios
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.seivas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.2.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.pressao.radicular.falhas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.localizacao.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.TCA.1.htm
http://www.netxplica.com/exercicios/bio10/10BIO4.fluxo.massa.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.fluxo.massa.2.htm
http://www.netxplica.com/exercicios/bio10/transporte.floema.experiencia.htm




Transporte nos animais


Os sistemas de transporte nos animais são fundamentais, pois as células precisam de receber continuamente oxigénio e nutrientes e, por outro lado, precisam de eliminar dióxido de carbono e resíduos orgânicos.


Os animais aquáticos muito simples, como corais, medusas e planárias, não possuem sistema de transporte. Mas, como são muito simples e de pequenas dimensões e como vivem dentro da água, conseguem trocar as substâncias diretamente com o meio.


Nos animais mais complexos existem dois tipos de sistemas de transporte: o sistema circulatório aberto e o sistema circulatório fechado.




Sistema circulatório aberto



O sangue não circula no organismo sempre dentro de vasos sanguíneos.
Os artrópodes (aracnídeos e insectos) possuem este tipo de sistema de transporte.


O coração destes animais tem normalmente forma tubular, atravessando toda a zona dorsal.


O sangue sai do coração e percorre o espaço extracelular (fora de vasos sanguíneos), as lacunas, por este motivo é costume chamar a este tipo de sangue, hemolinfa.


O sangue (hemolinfa) regressa depois ao coração, entrando pelos ostíolos.


O percurso do sangue das células de volta para o coração, faz-se de forma muito lenta.








 Sistema circulatório fechado




Os anelídeos possuem sistema circulatório fechado.


O seu sangue circula sempre dentro de vasos sanguíneos, atingindo por isso maior velocidade e maior eficácia do que no sistema circulatório aberto.
Na minhoca existem dois grandes vasos sanguíneos, um dorsal e um ventral, que percorrem todo o corpo da minhoca. Estes dois vasos encontram-se ligados por arcos aórticos.

Sistema circulatório nos vertebrados

Nos vertebrados o sistema circulatório é mais complexo e apresenta a seguinte constituição:
- o coração que é um órgão musculoso que bombeia o sangue através de artérias;
- as artérias que ramificam-se por todos o organismo e dividem-se em arteríolas e, estas em capilares;

- os capilares são vasos muito finos, formados apenas por uma camada de células, e apresentam um calibre muito reduzido, pelo que permitem a troca de substâncias entre as células e o sangue;
- os capilares reúnem-se em vénulas e estas em veias;
- as veias são responsáveis pelo transporte do sangue de volta para o coração.

Nos peixes a circulação é simples, pois o coração só é atravessado por sangue venoso.

Circulação dupla incompleta
Nos anfíbios a circulação é dupla, pois existe circulação pulmonar e circulação sistémica.
O coração dos anfíbios apresenta um coração com duas aurículas e apenas um ventrículo, permitindo assim que o sangue venoso e arterial se misturem. Deste modo, a circulação nestes animais é incompleta.

Nos répteis, tal como nos anfíbios, a circulação é dupla incompleta.
No entanto, verifica-se uma ligeira evolução no coração, pois existe um pequeno septo a separar os ventrículos.

Nestes animais a mistura de sangue arterial e venoso não é total, pois as aurículas esquerda e direita não se contraem ao mesmo tempo.

Circulação dupla completa
Este tipo de circulação está presente em aves e mamíferos.
Nestes animais com circulação dupla completa, o coração possui 4 cavidades (2 aurículas e 2 ventrículos), não havendo por isso mistura de sangue arterial com sangue venoso.
Este tipo de circulação sanguínea permite uma melhor eficácia no metabolismo celular dos animais que a possuem. Como não se observa mistura dos dois tipos de sangue, a quantidade de oxigénio levada às células é muito maior, pelo que este animais possuem níveis metabólicos elevados, contribuindo assim, para a manutenção da temperatura corporal constante (são animais homeotérmicos ou endotérmicos).

Animações: ttps://www.lcmrschooldistrict.com/roth/PowerPoint_Lectures/chapter36/videos_animations/circulatory_systems.HTML
                                   http://www.hhmi.org/biointeractive/circulatorium/frames.html
                                   http://www.mhhe.com/biosci/genbio/biolink/j_explorations/ch19expl.htm

Circulação pulmonar e sistémica: http://www.kscience.co.uk/animations/blood_system.swf

Animação cardíaca:
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter22/animation__the_cardiac_cycle__quiz_1_.html
 Formação da linfa


http://www.johnwiley.net.au/highered/interactions/media/Distribution/content/Distribution/lymph1a/frameset.htm