Deformação das rochas
Na Terra as rochas estão continuamente a ser submetidas a forças que tendem a dobrá-las, torcê-las, ou fraturá-las.
Exercício
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/deformacoes/11.GEO.deformacoes.forcas.htm
Comportamento mecânico das rochas
Comportamento elástico
Quando uma força atua numa determinada rocha, ela deforma-se, os seus constituintes mineralógicos são deslocados das suas posições originais. Se esta força não ultrapassar um certo limite crítico os deslocamentos mineralógicos são reversíveis. Assim, quando a força deixa de atuar, os minerais voltam às suas posições iniciais, não se verificando nenhuma deformação permanente.
Comportamento plástico
Se a rocha for deformada para além do seu limite elástico, então já não recuperará a sua forma original quando a tensão deixar de atuar, isto é, a deformação é permanente, diz-se que o comportamento é plástico. Nesta situação, um pequeno aumento da tensão aplicada provoca um elevado aumento da deformação.
Regime frágil
Ocorre quando as rochas são rígidas e entram em rutura sem sofrerem deformação plástica.
Regime dúctil
Ocorre quando as rochas em profundidade se alteram, manifestando um comportamento plástico.
Vídeo de rochas (parte II)
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=O7SKrQoGgWk
Animação
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/investigations/es1102/es1102page02.cfm
Sismos em Portugal e no mundo
https://www.ipma.pt/pt/geofisica/sismologia/
Exercício netxplica
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/sismologia.2/10.GEO.sismicidade.pt.3.htm
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=O7SKrQoGgWk
Animação
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/investigations/es1102/es1102page02.cfm
Falhas em Portugal
(Mapa retirado de:http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA5_Sismos/57_Portugal/572_SismicidPort.html)
Sismos em Portugal e no mundo
https://www.ipma.pt/pt/geofisica/sismologia/
Exercício netxplica
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/sismologia.2/10.GEO.sismicidade.pt.3.htm
CONSTITUIÇÃO DE UMA FALHA
(Image in: http://www.ceuaustral.pro.br/colonia.htm)
A atitude de uma falha é definida por dois parâmetros:
- a direção - que corresponde ao ângulo entre o Norte e uma linha resultante da interseção de um plano horizontal com o plano considerado (diretriz).
- o pendor (ou inclinação) - é o ângulo agudo entre o plano horizontal e o plano considerado, medido perpendicularmente à diretriz.
Exercícios netxplica
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/deformacoes/11.GEO.falhas.3.htm
O teto sofre descida relativamente ao muro.
Ocorre com a atuação de tensões distensivas.
Falha inversa
O teto sofre subida relativamente ao muro.
Ocorre com a atuação de tensões compressivas.
Falha de desligamento
São falhas resultantes da ação de tensões de cisalhamento.
Os blocos fraturados apresentam movimentos paralelos e laterais à direção do plano de falha.
Não ocorre rejeto vertical.
Animação falha de Stº André
http://www.wwnorton.com/college/geo/egeo2/content/animations/offset_fence.htm
Animação falha de Stº André
http://www.wwnorton.com/college/geo/egeo2/content/animations/offset_fence.htm
Animação
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/17318/horstandgraben.swf?sequence=1
Animação de formação de um Graben
http://video.mit.edu/watch/graben-8235/
Animação de falhas
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/17318/horstandgraben.swf?sequence=1
Animação de formação de um Graben
http://video.mit.edu/watch/graben-8235/
Animação de falhas
http://www.geolsoc.org.uk/ks3/gsl/education/resources/rockcycle/page4269.HTML
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/visualizations/es1103/es1103page01.cfm
Vídeo falha de Stº André - DISCOVERY
https://www.youtube.com/watch?v=ZxPTLmg0ZCw
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/visualizations/es1103/es1103page01.cfm
Vídeo falha de Stº André - DISCOVERY
https://www.youtube.com/watch?v=ZxPTLmg0ZCw
Exercícios
I. Relativamente à figura em baixo:
1. Identifica o teto e o muro da falha.
2. Identifica o tipo de falha.
3. Identifica o rejeto da falha.
II. Relativamente à figura em baixo:
4. Identifica o tipo de falha.
(Imagem de uma falha na Guatemala retirada de:
http://geomaps.wr.usgs.gov/archive/socal/geology/inland_empire/socal_faults.html)
Exercício http://geomaps.wr.usgs.gov/archive/socal/geology/inland_empire/socal_faults.html)
Teste Intermédio de Geologia 03-03-2009
Grupo I
Numa escala continental, a sismicidade que ocorre na parte central e oriental da Ásia é resultado da colisão das placas Indiana e Euroasiática. A placa Indiana move-se para norte, relativamente à placa Euroasiática, cerca de 50 mm/ano (Figura 1 A).
O sismo ocorreu sob algumas das montanhas mais íngremes e escarpadas da Terra, Longmen Shan, as Montanhas do Portão do Dragão. Esta cordilheira, mais íngreme do que os Himalaias, é o limite oriental do planalto tibetano e resultou da colisão das duas placas. Os dados indicam que o sismo se originou devido ao movimento que ocorreu ao longo da falha de Longmen Shan (Figura 1 B). O sismo reflectiu as tensões tectónicas resultantes da convergência do planalto tibetano com a bacia de Sichuan.
1. Seleccione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
O sismo de Sichuan teve a sua origem no _______ e foi consequência de os materiais terem ultrapassado o seu limite de _______.
(A) epicentro (…) elasticidade.
(B) hipocentro (…) elasticidade.
(C) epicentro (…) fragilidade.
(D) hipocentro (…) fragilidade.
4. Seleccione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
O sismo de Sichuan, que resultou do movimento ao longo da falha de Longmen Shan, localizou-se numa zona _______ e foi consequência do movimento entre duas placas cujo limite é _______.
(A) intraplaca (…) convergente.
(B) interplaca (…) divergente.
(C) interplaca (…) convergente.
(D) intraplaca (…) divergente.
Grupo II
A Rocha da Pena (Figura 2) localiza-se no Algarve, próximo de Salir, no concelho de Loulé, e está referenciada como Sítio Classificado, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 392/91, de 10 de Outubro. Trata-se de um património geológico que importa valorizar e divulgar como um georrecurso cultural, não renovável, e que deve ser preservado e legado como herança às gerações futuras. Apresenta diversas unidades litoestratigráficas, entre elas, a formação de Mira, constituída por xistos argilosos, o complexo vulcano-sedimentar, constituído por piroclastos, tufos vulcânicos, brechas vulcânicas, escoadas de basaltos e intrusões magmáticas, e a formação de Picavessa, constituída por calcários e brechas com fósseis de corais e de gastrópodes.
1. Seleccione a alternativa que preenche, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
A Rocha da Pena apresenta a Sul material com comportamento _______, originando deformações em anticlinal, que evidenciam a acção de forças _______.
(A) dúctil (…) compressivas.
(B) dúctil (…) distensivas.
(C) frágil (…) compressivas.
(D) frágil (…) distensivas.
2. Seleccione a alternativa que preenche, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
As falhas 1 e 2 representadas na Figura 2 são _______ e o seu plano de falha define-se pela direcção e _______.
(A) inversas (…) pela inclinação.
(B) normais (…) pelo rejecto.
(C) normais (…) pela inclinação.
(D) inversas (…) pelo rejecto.
3. Seleccione a alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
As formações calcárias da Rocha da Pena apresentam um modelado que é devido…
(A) ao facto de a água da chuva adquirir menor acidez ao atravessar as diferentes camadas da atmosfera.
(B) a um processo lento e natural de abertura de fracturas através da dissolução do carbonato de cálcio.
(C) ao enriquecimento dos calcários da formação de Picavessa em dióxido de carbono atmosférico.
(D) à introdução de águas enriquecidas em iões de cálcio no núcleo das deformações em anticlinal.
5. A formação de Picavessa, que constitui as escarpas da Rocha da Pena, apresenta litologias indicadoras de que aqueles materiais tiveram origem em plataformas marinhas carbonatadas de águas quentes, límpidas e pouco profundas.
Explique, utilizando o príncípio das causas actuais, de que modo a presença de fósseis de corais permite deduzir o paleoambiente em que foi originada a formação de Picavessa.
Grupo I
1. Versão 1 – Opção (B)
4. Versão 1 – Opção (A)
Grupo II
1.. Versão 1 – Opção (A)
2. Versão 1 – Opção (C)
3. Versão 1 – Opção (B)
5. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
• a aplicação do princípio das causas actuais permite desenvolver raciocínios sobre acontecimentos passados, utilizando os dados de hoje;
• a presença de fósseis de fácies (fósseis de corais) na formação referida permite inferir o ambiente em que esta foi originada;
• a formação de Picavessa terá, então, sido formada no Paleoambiente descrito, pois é naquele tipo de ambiente que se desenvolvem os corais, na actualidade.
Curiosidades
(Imagens retiradas de:http://imgsoup.com/1/earthquake-fault/)
(Imagem Dunedin, Nova Zelândia tirada de http://www.teara.govt.nz/en/photograph/4354/house-built-across-a-fault)
A casa ficou destruída por um movimento de subsidência em 1979, não tendo ocorrido sismo.
(Imagem retirada de: http://seismo.berkeley.edu/blog/seismoblog.php/2008/10/14/the-hayward-fault-1)
(Imagem retirada de: https://baynature.org/articles/walking-the-line/)
(Imagem retirada de: http://blogs.kqed.org/science/2014/09/02/napa-quake-forces-redrawing-of-fault-maps/)
(Imagens de falhas causadas por sismo na Nova Zelândia retiradas de: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1309194/New-Zealand-earthquake-moves-Earths-surface-11ft-right.html)
DOBRAS
Anticlinal
Um anticlinal é uma dobra com a abertura voltada para baixo.
Sinclinal
Um sinclinal é uma dobra com a concavidade voltada para cima.
Dobra neutra
Dobra cuja abertura não está voltada nem para cima nem para baixo.
O eixo da dobra é vertical.
Fatores de metamorfismo
Os fatores de metamorfismo levam à formação das rochas metamórficas.
A temperatura, a pressão, os fluidos de circulação e o tempo, são os principais fatores de metamorfismo.
Temperatura (Calor)
O aumento da temperatura vai provocar um aumento da agitação dos elementos constituintes dos minerais, facilitando por isso as reações químicas. Os minerais apresentam uma temperatura característica de metamorfização e a sua presença numa rocha revela-nos as condições de temperatura a que ela se formou.
As fontes de calor são: o calor interno da Terra, o calor das intrusões magmáticas e o calor proveniente da fricção tectónica.
Pressão
Os efeitos da pressão nas rochas não são tão visíveis quanto os da temperatura, além do mais, são mais lentos.
A pressão litostática é exercida pelas rochas encaixantes, em todas as direções do espaço e aumenta com a profundidade.
A pressão não litostática ou dirigida deve-se à existência de movimentos tectónicos compressivos. Este tipo de pressão leva à formação de minerais de hábito lamelar e alongado, conferindo a textura foliada, comum nas rochas metamórficas.
Fluidos
A água permite a ocorrência de reações, atuando como um catalizador. Ela pode transportar iões em solução que reagem com minerais existentes na rocha original.
Tempo
O tempo geológico de atuação dos fatores de metamorfismo nas rochas, traduzirá o grau de metamorfismo atingido pela rocha.
Tipos de metamorfismo
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/rochas.metamorficas/11.GEO.textura.meta1.htm
Animação de metamorfismo
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/visualizations/es0607/es0607page01.cfm
http://www.wwnorton.com/college/geo/earth3/content/ch8/animations.asp
Animação de metamorfismo
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/visualizations/es0607/es0607page01.cfm
http://www.wwnorton.com/college/geo/earth3/content/ch8/animations.asp
Teste Intermédio de 17 de maio de 2010 - Grupo III