Diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Reprodução sexuada nos animais
Gónadas - órgãos onde os animais produzem as células sexuais (gâmetas) necessárias para a sua reprodução.
Masculinas - são os testículos que produzem espermatozóides (gâmetas masculinos).
Femininas- são os ovários que produzem óvulos (gâmetas femininos).
Diversos tipos de Anfíbios realizam fecundação externa, passando depois por metamorfose.
http://cursoathenas.webnode.com.br/news/sexo%3A%20por%20que%20faz%C3%AA-lo,%20ou%20n%C3%A3o/ - 25-11-2015
Sincronismo - Os corais lançam simultaneamente os gâmetas femininos e masculinos para garantir a fecundação.
(http://www.comidadecorais.com/reproducao-dos-corais/ 25-11-2015)
Dimorfismo sexual
http://dimorfismosexualmuseudaciencia.weebly.com/aves.html - 25-11-2015
http://dimorfismosexualmuseudaciencia.weebly.com/aves.html - 25-11-2015
As ténias realizam autofecundação pois são hermafroditas.
http://www.saudemedicina.com/teniase/ - 25-11-2015
A fecundação interna ocorre no interior do corpo da fêmea.
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3pula_(biologia) - 25-11-2015
Reprodução sexuada nas plantas
Para que ocorra reprodução nas plantas com flor, é necessário que ocorra primeiro a polinização.
http://www.boticasparque.pt/dados.php?ref=abelhas - 25-11-2015
Polinização anemófila
http://esjciencias.blogspot.pt/2014_10_01_archive.html - 25-11-2015
Polinização entomófila
http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=7078 - 25-11-2015
http://www.colegioweb.com.br/vegetais-superiores/polinizacao.html - 25-11-2015
Ciclos de vida
Polinização anemófila
http://esjciencias.blogspot.pt/2014_10_01_archive.html - 25-11-2015
Polinização entomófila
http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=7078 - 25-11-2015
http://www.colegioweb.com.br/vegetais-superiores/polinizacao.html - 25-11-2015
Ciclos de vida
Os ciclos de vida dos seres vivos que se reproduzem sexuadamente podem ser:
- haplontes; ex: espirogira
- haplodiplontes; ex: polipódio (feto)
- diplontes. ex: animais
Ciclo de vida da espirogira (alga verde) - Haplonte
Caracterização da espirogira
É uma alga verde (possui clorofila), não ramificada, constituída por células cilíndricas colocadas topo a topo.
Esta alga vive em ambientes de água doce, fundamentalmente em charcos e regatos.
Possuem cloroplastos enrolados em espiral (daí o seu nome).
Quando as condições são favoráveis, reproduz-se assexuadamente, por fragmentação; em condições desfavoráveis reproduz-se sexuadamente.
A reprodução assexuada é mais proliferativa, não contribuindo com variabilidade genética.
Na Reprodução sexuada da espirogira forma-se um zigoto, como se vê na fotografia.
Atração sexual da espirogira: http:///watch?v=fZYAVIRedzM
Exercício: http://www.netxplica.com/exercicios/bio11/ciclo.vida.espirogira.htm
Características do ciclo de vida da espirogira (e da clamidomonas)
- É um ser haplonte, sendo zigoto a única célula diplóide;
- A meiose é pós-zigótica.- Relativamente aos gâmetas, existe isogamia morfológia e anisogamia funcional.
Ciclo de vida do polipódio - Haplodiplonte
Caracterização do polipódio
É familiarmente conhecido por feto.
É uma planta muito comum na nossa zona, predominando em locais húmidos e sombrios, tais como zonas arborizadas, muros velhos, telhados, etc.
São plantas vasculares sem semente.
Na parte subterrânea possuem um rizoma com raízes.
Possuem, as folhas muito desenvolvidas e estas possuem o limbo dividido em folíolos.
As folhas nascem enroladas e desenrolam quando se desenvolvem, o que lhes permite resistir a dessecação.
A planta adulta representa o esporófito, as suas células são diplóides.
Na página inferior das folhas existem soros, que são formados por conjuntos de esporângios.
Os esporângios contém no seu interior células-mãe de esporos, que são diplóides. Estas sofrem meiose, originando estruturas haplóides, os esporos. Por isso, a meiose é pré-espórica.
Na imagem observa-se a fecundação dos Musgos (Briófitas).
Tal como no polipódio, a fecundação é dependente da água, pois o anterozóide tem de nadar para fecundar a oosfera, que se encontra no arquegónio.
O protalo (gametófito) é monóico, pois apresenta na mesma estrutura anterídeos e arquegónios.
(Imagem in: http://bioveg-vidaplantae.blogspot.pt/)
Diversos vídeos de ciclos de vida do polipódio
http://www.youtube.com/watch?v=xN8c_X0LNcg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=eZ40LDWt678
http://www.youtube.com/watch?v=7a4KBBCh9rM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=V81eh5hcJsc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=GlARyE8zqO4RyE8zqO4
http://www.netxplica.com/exercicios/bio11/ciclo.vida.polipodio.htm
Catapulta de esporos - https://www.youtube.com/watch?v=GFsYessBD7A
Constituição de uma flor
Observação das estruturas reprodutoras
Morfologia de um estame de Lilium
Morfologia de um carpelo de lilium
Estigma de uma sardinheira
Dupla fecundação - https://www.youtube.com/watch?v=hf9XlqXcal0
Ciclo de vida de um mamífero - Diplonte
Características do ciclo de vida dos mamíferos
- É um ciclo diplonte, sendo os gâmetas as únicas células haplóides, a meiose é pré-gamética.
- A fase diplóide é a mais desenvolvida do ciclo.
Exame Nacional de Biologia e Geologia 1ª Fase, 2008
GRUPO IV
Crepis sancta é uma planta herbácea espontânea que cresce frequentemente nos canteiros dos passeios, ambiente urbano com populações fragmentadas, muito distinto do ambiente campestre com populações não fragmentadas, de onde esta espécie é originária. Foi observado que, uma vez instaladas, as populações urbanas de Crepis sancta passam a reproduzir-se essencialmente por autofecundação, dado que existem poucos insectos no ambiente urbano.
Esta espécie produz dois tipos de sementes: umas pequenas e plumosas, que se disseminam pelo vento, e outras maiores e pesadas, que caem junto da planta-mãe.
Durante o processo de dispersão, todas as plantas perdem estruturas de propagação, que se disseminam para locais onde não originam descendentes (custo de dispersão).
No sentido de compreender melhor o modo como as populações de Crepis sancta se adaptam aos ambientes alterados pela urbanização crescente, foram efectuados estudos sobre os seus processos de reprodução (Estudo I) e de dispersão (Estudo II).
ESTUDO I
Foram cultivados em estufa, separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas urbanas e de plantas campestres.
Verificou-se que, nestas condições, nenhum dos grupos recorreu à autofecundação.
Concluiu-se, assim, não ter havido uma evolução do processo reprodutivo ao nível da fecundação porque a predominância de autofecundação não foi conservada de uma geração para outra.
ESTUDO II
Foi demonstrado que, nos canteiros urbanos, as sementes leves têm menos 55% de possibilidades de germinarem, uma vez que caem sobre um substrato (alcatrão, cimento) que não lhes permite a germinação.
Foram cultivados em estufa, separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas com origem nos dois tipos de populações (urbanas e campestres) que, no período de floração, foram polinizadas por um insecto, Bombus terrestris.
Verificou-se que as plantas dos canteiros urbanos produziram um número de sementes pesadas significativamente maior.
Estimou-se, usando um método adequado, que as alterações verificadas nas populações urbanas se instalaram num prazo curto, de 5 a 12 gerações de selecção.
Concluiu-se que, nas populações urbanas, o elevado custo de dispersão provocou uma adaptação no sentidon da produção de um maior número de sementes pesadas, diminuindo a sua dispersão.
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas aos estudos efectuados com Crepis sancta.
(A) A quantificação das sementes de plantas urbanas e campestres foi feita em ambiente controlado.
(B) Em ambiente urbano, as sementes plumosas permitem maior sucesso reprodutivo.
(C) A produção de um maior número de sementes pesadas é resultado de um processo evolutivo.
(D) Em ambiente urbano, as sementes pesadas permitem maior taxa de germinação.
(E) A variabilidade genética dentro da população de cada canteiro aumenta em poucas gerações.
(F) A polinização cruzada é a estratégia reprodutiva predominante em ambiente urbano.
(G) Em ambiente campestre, o substrato permite a germinação dos dois tipos de sementes.
(H) A estratégia de sobrevivência em ambiente urbano resultou do elevado custo de dispersão.
2. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correcta.
Nos estudos efectuados, o cultivo em estufa permitiu aproximar as condições experimentais das condições do ambiente campestre, porque foi…
(A) …aumentado o custo de dispersão.
(B) …cultivada uma população fragmentada.
(C) …estimulada a autofecundação.
(D) …utilizado um insecto polinizador.
3. Seleccione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correcta.
O estudo II permite concluir, pela quantificação das sementes produzidas, que o meio ______ seleccionou plantas com ______ capacidade de dispersão.
(A) urbano (…) maior
(B) campestre (…) maior
(C) urbano (…) menor
(D) campestre (…) menor
4. A tendência evolutiva para o aumento de produção de sementes pesadas tem permitido a sobrevivência das populações urbanas de Crepis sancta, mas pode conduzir ao desaparecimento destas populações.
Explique esta aparente contradição.
Intervenção humana no ciclo de vida dos seres vivos
As atividades antrópicas têm tido nos últimos anos efeitos negativos no funcionamento dos ecossistemas.
O nº de espécies, o modo como se reproduzem e a evolução das populações têm sofrido alterações devido essencialmente à atividade industrial, à destruição de habitats, aos incêndios, à caça excessiva, ao efeito de estufa, etc...
http://www.theonlinefisherman.com/464-environmental-considerations-and-conversation-issues
http://sciencelearn.org.nz/Contexts/H2O-On-the-Go/Sci-Media/Images/Spray-irrigator
http://jasfbebedouro.blogspot.pt/
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