Composição do Sistema Solar
Questionário: http://www.anossaescola.com/idanha/ficheiros/recursos/astronomia%20quiz.htm
Simulador - http://www.forgefx.com/casestudies/prenticehall/ph/solar_system/solarsystem.htm
Planetas clássicos
A definição de "planeta" tem sido nos últimos anos um assunto de intenso debate.
Depois de 1992 e da descoberta de uma grande quantidade de pequenos mundos além da órbita de Neptuno, o tamanho da amostra aumentou de nove planetas para pelo menos várias dúzias.
A questão de uma definição clara de "planeta" chegou a um ponto crucial em 2005 com a descoberta do objeto transneptuniano 2003 UB313 (Éris), um corpo maior do que o menor planeta até então: Plutão. Em resposta, a União Astronómica Internacional, que é reconhecida internacionalmente por astrónomos como o corpo responsável para solucionar assuntos de nomenclatura astronómica, decidiu que:
- um planeta é um corpo que orbita uma estrela;
- um planeta é suficientemente grande para que a sua própria gravidade o deixe com forma redonda;
- um planeta tem de possuir a sua órbita limpa de objetos menores.
Planeta anão
Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta (porém de menor tamanho), orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida.
Pequenos corpos do sistema solar
- Asteroides
"Cinturão de asteroides" ou ainda "Cintura interna de asteroides" é uma região do Sistema Solar compreendida aproximadamente entre as órbitas de Marte e Júpiter. Alberga múltiplos objetos irregulares denominados asteroides.
É um corpo menor do sistema solar que apresenta uma órbita muito excêntrica em torno do Sol.
Quando se aproxima do Sol, um cometa passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada cabeleira e uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar sobre o núcleo do cometa.
Os núcleos dos cometas são compostos de gelo, poeiras e pequenos fragmentos rochosos de tamanho variado.
- Meteoritos
São fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço e que, segundo a International Meteor Organization (Organização Internacional de Meteoros), possuem dimensões significativamente menores que um asteroide e significativamente maiores que um átomo ou molécula.
Os meteoroides derivam de corpos celestes como cometas e asteroides e podem ter origem:
- em ejeções de cometas que se encontram em aproximação ao sol;
- na colisão entre dois asteroides;
- em fragmentos resultantes da formação do sistema solar.
Ao entrar em contato com a atmosfera de um planeta, um meteoroide dá origem a um meteoro.
Os meteoroides que atingem a superfície da Terra são denominados meteoritos.
Aerolitos (pétreos)
Condritos (85,7%)
- Ordinários
- Carbonáceos
Acondritos (7.1%)
Siderólitos (metálicos- pétreos) (1.5%)
Sideritos (metálicos) (5.7%)
http://www.youtube.com/watch?v=AkRG-h8rENE
http://www.youtube.com/watch?v=MWJChKYtAOI
http://www.youtube.com/watch?v=iQ2w6icen9U
Provável origem do Sol e dos planetas
No Universo conhecido, há muitas nuvens de gases e poeiras – nebulosas – que podem dar origem a sistemas solares.
Em princípio, nessas nuvens há duas forças opostas que se equilibram: a gravidade, que tende a contraí-las, e a pressão térmica, que tende a expandi-las.
Quando as nebulosas são perturbadas por algum tipo de choque começam a contrair-se. Para que essa contração venha a dar origem a um sistema planetário, há algumas condições que se têm de cumprir:
- A nuvem tem que ter massa suficiente, ser densa, relativamente fria, e tem que estar animada de algum movimento inicial de modo a que a contração gravitacional seja acelerada num movimento de rotação (da mesma forma que um patinador acelera a velocidade das piruetas aproximando os braços do corpo).
Vídeo
Simulação formação do sistema solar
http://www.youtube.com/watch?v=3YmeajE-TT8&feature=related
National Geographic traduzido para espanhol
http://www.youtube.com/watch?v=IR_daID5shc&feature=related
Teoria nebular
- No Universo havia uma nébula constituída por gases e poeiras que originou o sistema solar;
- A contração da nébula foi provocada pela existência de forças de atração gravítica no seu interior;
- A contração da nébula foi a responsável pelo aumento da velocidade desta;
-Ao arrefecer, a nébula adquiriu uma forma de disco aplanado, cujo o centro é definido por proto-sol;
-O arrefecimento do disco provocou a condensação dos materiais da nébula em pequenos grãos;
-Se estes materiais se encontrarem depositados no interior do disco, a sua velocidade de arrefecimento é menor, mantendo-se a uma maior temperatura do que aqueles que se situam na periferia da nébula. Se se encontrarem numa zona mais externa da nébula por estarem contacto com o Universo, que se encontra a baixa temperatura, arrefecem mais rapidamente;
- A atração gravítica continuou a verificar-se no interior do disco nebular, originando o choque entre os pequenos grãos sólidos anteriormente formados;
- A acreção obteve como resultado final a formação de protoplanetas;
- A formação dos planetas deve-se ao facto da acreção gravítica continuar a verificar-se à posterior diferenciação dos materiais sujeitos a acreção.
- A atração gravítica continuou a verificar-se no interior do disco nebular, originando o choque entre os pequenos grãos sólidos anteriormente formados;
- A acreção obteve como resultado final a formação de protoplanetas;
- A formação dos planetas deve-se ao facto da acreção gravítica continuar a verificar-se à posterior diferenciação dos materiais sujeitos a acreção.
Exercício
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.teoria.nebular.htm
Factos coerentes com a teoria nebular
- Os planetas mais próximos do Sol são essencialmente constituídos por materiais mais densos e com pontos de fusão mais altos (silicatos, ferro e níquel), enquanto os mais afastados são ricos em elementos gasosos (hidrogénio e hélio) esta constatação é coerente com a ideia de que terá havido maior condensação de elementos pouco voláteis em regiões com temperaturas elevadas mais próximas do Sol, e aí mantidas pela atração gravítica; e de elementos muito voláteis em regiões mais afastadas, mais frias e de menor interação gravítica com o Sol.
- Todos os planetas realizam movimentos orbitais, translações, regulares, com a mesma direção e quase complanares (realizadas no mesmo plano), o que apoia a ideia de achatamento da nebulosa inicial com uma rotação em torno de um eixo onde se situaria o proto-Sol.
- A datação de vários materiais do Sistema Solar aponta para a mesma idade da Terra e dos restantes corpos do Sistema Solar. Tal observação dá consistência à ideia de um processo de formação simultâneo.
- A existência de meteoritos, das cinturas de asteroides interna e externa, asteroides e cometas, bem como a observação de crateras de impacto em Mercúrio, na Lua, em Marte e até na própria Terra, permite considerar razoável o processo de acreção.
Factos não clarificados pela teoria nebular
- A baixa velocidade do Sol.
Vídeo Big Bang e Nascimento da Terra
http://www.youtube.com/watch?v=Tz8ithgTBj4&feature=related
A Terra - acreção e diferenciação
A Terra formou-se há cerca de 4600 M.a., por um processo que se pensa semelhante ao dos meteoritos , envolvendo um processo de acreção seguido de diferenciação.
A Terra e os outros planetas telúricos
Exercício
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.actividade.geologica.planetas.teluricos.htm
Vídeo Missão a Marte
http://www.youtube.com/watch?v=zMl6YW1wen0
Sistema Terra - Lua
Vídeo Apollo
http://www.youtube.com/watch?v=iSPQTfp5vJE
Caracterização da superfície lunar
(Imagem in: http://en.wikipedia.org/wiki/Moon)
A superfície da Lua possui várias crateras de impacto.
Apresenta uma grande quantidade de sedimentos finos, produto de inúmeros impactos de meteoritos, chamados de rególito lunar.
Na superfície da Lua existe um grande contraste entre as zonas claras (continentes lunares) e escuras (mares lunares).
Mares lunares
- são planos, por isso da Terra parecem estar cobertos por água;
- são escuros, formados essencialmente por basalto, refletindo pouco a luz;
- cobrem cerca de 16% da superfície lunar;
- formadas por lavas com origem nos impactos de meteoritos.
Continentes lunares
- São escarpados (terras altas da Lua);
- ocupam a maior parte da superfície lunar
- constituídos essencialmente por feldspatos, por isso são claros;
- refletem muito a luz solar, cerca de 18%;
- apresentam um maior número de crateras de impacto.
A Terra, um planeta a proteger
Caracterização dos continentes e dos fundos oceânicos
Áreas continentais - representam 36% da superfície da Terra e têm uma espessura que varia entre os aproximadamente 20 e 70 Km.
São constituídas por:
Escudos ou Cratões
Que são zonas continentais estáveis, segundo alguns autores, os cratões são vestígios do continente único inicial, a Pangeia, que depois se dividiu em dois grandes continentes (Laurásia e Gondwana).
São constituídos por crosta continental intensamente erodida e localizam-se sempre dentro uma mesma placa.
São formados por rochas sedimentares e magmáticas muito deformadas e metamorfizadas.
São considerados as raízes de montanhas antigas.
Plataformas estáveis
Correspondem às zonas dos escudos que não afloram.
Estão cobertas por sedimentos de origem marinha. Nestas zonas podem-se encontrar estratos que não perderam a horizontalidade.
Cinturas orogénicas recentes
São enormes cadeias montanhosas alongadas, resultantes de colisões entre placas continentais.
Áreas oceânicas - Graças à existência de navios dotados de sonar (sondas) foi possível cartografar os fundos dos oceanos, sendo eles constituídos por:
Plataforma continental - Apesar de ainda fazer parte da crosta continental, é uma zona que se encontra submersa, podendo atingir 200m de profundidade.
Talude continental - Corresponde à porção dos fundos marinhos com declive muito pronunciado que fica entre a plataforma continental e as planícies abissais.
Planícies abissais - São áreas mais extensas dos fundos oceânicos, com uma topografia suave a plana, que pode variar entre os 2000 e 6000m de profundidade.
- Estas regiões são muitas vezes atravessadas pelas dorsais oceânica.
- Nas planícies abissais surgem zonas muito profundas, as fossas abissais.
Dorsais oceânicas - São grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, que se originam da divergência (do afastamento) das placas tectónicas.
- O afastamento das placas tectónicas ocorre devido às correntes de convexão no manto, que dão origem a riftes. As dorsais submarinas dos oceanos estão conectadas, formando a maior cadeia de montanhas do mundo, com cerca de 65 000 km de extensão.
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/face.terra/10.GEO.continentes.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/face.terra/10.GEO.fundos.oceanicos.1.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/face.terra/10.GEO.fundos.oceanicos.4.htm
Vídeos
Como se formam as montanhas - http://www.youtube.com/watch?v=ngV66m00UvU&feature=related
Formação dos Himalaias - http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=i1tNHYX4R2o
Tectónica - http://www.youtube.com/watch?v=ZLJLFYXp-0Q&NR=1
Formação da crosta terrestre, NG - http://www.youtube.com/watch?v=QDqskltCixA&feature=related
Intervenções do Homem nos subsistemas terrestres
Figura de um aquífero retirada de http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-agua/aquifero-guarani-13.php, em 7/11/2011
No aquífero a seguir representado observa-se a separação da água doce (menos densa) e da água salgada (mais densa).
Figura de esporões na costa portuguesa de Espinho retirada de http://www.aprh.pt/rgci/glossario/esporao.HTML
Gibraltar
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