sexta-feira, 27 de maio de 2016

Biologia iniciação - Distribuição da matéria

Transporte nas plantas

Todas as plantas, desde as mais pequenas, às mais altas precisam de transportar substâncias.
Por exemplo, as raízes terão de captar água e sais minerais do solo e transportá-los para as folhas, que realizam a fotossíntese. Os compostos orgânicos produzidos nas folhas serão depois transportados para todas as partes da planta.
O movimento de água e de substâncias inorgânicas e orgânicas nas plantas é conhecido como translocação.

As plantas podem ser classificadas em:

- Não vasculares, quando não apresentam tecidos condutores especializados no transporte de substâncias.
Exemplo: musgos.
Vasculares, quando apresentam tecidos especializados (xilema floema) no transporte de substâncias.
Exemplo: pinheiro.


Tecidos de transporte nas plantas
Animação McGraw Hill -
Xilema
xilema é o tecido de transporte de seiva bruta, água e sais minerais, através do corpo das plantas.
É formado essencialmente por células mortas, os traqueídos e os elementos dos vasos.
A morte destas células deve-se ao facto de ficarem impregndas com lenhina, que dá resistência às parede celulares.
Estas células estão colocadas topo a topo e não possuem paredes transversais.

Floema

floema é o tecido de transporte de seiva elaborada, água e compostos orgânicos, através do corpo das plantas.
O floema é formado por células vivas, as células dos tubos crivosos e as células de companhia.

floema e o xilema percorrem todos os órgãos da planta: a raiz, o caule e a folha.

Estrutura de uma folha


epiderme das colhas possui uma cutícula que protege as folhas da desidratação.
mesófilo das folhas é constituído por parênquima clorofilino, que é um tecido vegetal especializado na fotossíntese.
Os feixes vasculares são duplos e colaterais, pois são formados por xilema e floema, e localizam-se nas nervuras das folhas.
 Na fotografia observam-se células de folhas da epiderme de coentros. Os estomas estão também bem visíveis na fotografia.

Estrutura das folhas -
 http://www.jsheducation.com/B21._Leaves_And_Photosynthesis.swf

Estrutura de um caule
No caule a epiderme, tal como na folha, é cutinizado para proteger a planta da desidratação.
Os feixes condutores são duplos e colaterais, estando no caso das dicotiledónias, o floema localizado na parte externa do caule.


Estrutura de uma raiz
epiderme das raízes possui células especializadas na absorção de água e sais minerais, os pêlos radiculares.
Os feixes condutores são simples e alternos.

Legenda a seguinte figura.


Animação sobre plantas - 


Absorção de água e de solutos pela raiz

Os pêlos radiculares vão aumentar a eficiência na absorção de substâncias do solo, pois aumentam a área de absorção da raiz.

Animação McGraw Hill -
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/9834092339/student_view0/chapter38/animation_-_mineral_uptake.html

Transporte no xilema

Hipótese da pressão radicular

Esta hipótese defende que existe uma pressão de água na raiz (pressão radicular) que provoca a ascensão da seiva bruta.
A pressão radicular pode ser observada através da exsudação (choro da videira) e da gutação.


Na extremidade das nervuras da folha do morangueiro observam-se gotas de água resultantes de uma pressão radicular elevada. Este processo denomina-se de GUTAÇÃO.


Ao cortar o caule de plantas de pequeno porte junto da raiz é possível observar a pressão radicular, a exsudação.



Limitações da hipótese da pressão radicular 
  • A pressão radicular não é suficiente para explicar a ascensão da água até ao topo de certas árvores (por exemplo em árvores de grande porte);
  • Algumas espécies de plantas que não apresentam pressão radicular.
Hipótese da tensão-coesão-adesão

Na hipótese da tensão-coesão-adesão referente à ascensão da seiva bruta intervêm diversos fatores:
- Transpiração que cria tensão foliar
- Coesão das moléculas de água
- Adesão das moléculas de água às paredes dos vasos xilémicos;
- Absorção de água pela raiz.

Vídeo - http://www.dnatube.com/video/1873/Cohesion-Transport-Theory

Controlo da transpiração


Laboratório virtual - http://www.mhhe.com/biosci/genbio/virtual_labs/BL_10/BL_10.HTML

Controlo da abertura e fecho dos estomas -
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072919183/student_view0/chapter27/elearning.html

Transporte no floema
A utilização de afídeos (insetos que parasitam as plantas, sugando-lhes a seiva) pelos cientistas, permitiu-lhes descobrir a composição química da seiva elaborada.
A seiva elaborada flui com elevada pressão dentro dos vasos floémicos. Por isso, quando os afídeos se alimentam, a seiva entra pelo estilete e sai pelo ânus, permitindo assim a colheita da seiva elaborada.

Hipótese do fluxo de massa ou fluxo sob pressão

Animação de translocação - http://bcs.whfreeman.com/thelifewire/content/chp36/36020.HTML
                                                    - http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio111/animations/0032.swf

Exercícios
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.seivas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.2.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.pressao.radicular.falhas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.localizacao.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.TCA.1.htm
http://www.netxplica.com/exercicios/bio10/10BIO4.fluxo.massa.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.fluxo.massa.2.htm
http://www.netxplica.com/exercicios/bio10/transporte.floema.experiencia.htm




Transporte nos animais


Os sistemas de transporte nos animais são fundamentais, pois as células precisam de receber continuamente oxigénio e nutrientes e, por outro lado, precisam de eliminar dióxido de carbono e resíduos orgânicos.

Os animais aquáticos muito simples, como corais, medusas e planárias, não possuem sistema de transporte. Mas, como são muito simples e de pequenas dimensões e como vivem dentro da água, conseguem trocar as substâncias diretamente com o meio.


Nos animais mais complexos existem dois tipos de sistemas de transporte: o sistema circulatório aberto e o sistema circulatório fechado.




Sistema circulatório aberto


O sangue não circula no organismo sempre dentro de vasos sanguíneos.
Os artrópodes (aracnídeos e insectos) possuem este tipo de sistema de transporte.

O coração destes animais tem normalmente forma tubular, atravessando toda a zona dorsal.

O sangue sai do coração e percorre o espaço extracelular (fora de vasos sanguíneos), as lacunas, por este motivo é costume chamar a este tipo de sangue, hemolinfa.

O sangue (hemolinfa) regressa depois ao coração, entrando pelos ostíolos.

O percurso do sangue das células de volta para o coração, faz-se de forma muito lenta.







 Sistema circulatório fechado



Os anelídeos possuem sistema circulatório fechado.

O seu sangue circula sempre dentro de vasos sanguíneos, atingindo por isso maior velocidade e maior eficácia do que no sistema circulatório aberto.
Na minhoca existem dois grandes vasos sanguíneos, um dorsal e um ventral, que percorrem todo o corpo da minhoca. Estes dois vasos encontram-se ligados por arcos aórticos.

Sistema circulatório nos vertebrados

Nos vertebrados o sistema circulatório é mais complexo e apresenta a seguinte constituição:
- o coração que é um órgão musculoso que bombeia o sangue através de artérias;
- as artérias que ramificam-se por todos o organismo e dividem-se em arteríolas e, estas em capilares;

- os capilares são vasos muito finos, formados apenas por uma camada de células, e apresentam um calibre muito reduzido, pelo que permitem a troca de substâncias entre as células e o sangue;
- os capilares reúnem-se em vénulas e estas em veias;
- as veias são responsáveis pelo transporte do sangue de volta para o coração.

Nos peixes a circulação é simples, pois o coração só é atravessado por sangue venoso.

Circulação dupla incompleta
Nos anfíbios a circulação é dupla, pois existe circulação pulmonar e circulação sistémica.
O coração dos anfíbios apresenta um coração com duas aurículas e apenas um ventrículo, permitindo assim que o sangue venoso e arterial se misturem. Deste modo, a circulação nestes animais é incompleta.

Nos répteis, tal como nos anfíbios, a circulação é dupla incompleta.
No entanto, verifica-se uma ligeira evolução no coração, pois existe um pequeno septo a separar os ventrículos.

Nestes animais a mistura de sangue arterial e venoso não é total, pois as aurículas esquerda e direita não se contraem ao mesmo tempo.

Circulação dupla completa
Este tipo de circulação está presente em aves e mamíferos.
Nestes animais com circulação dupla completa, o coração possui 4 cavidades (2 aurículas e 2 ventrículos), não havendo por isso mistura de sangue arterial com sangue venoso.
Este tipo de circulação sanguínea permite uma melhor eficácia no metabolismo celular dos animais que a possuem. Como não se observa mistura dos dois tipos de sangue, a quantidade de oxigénio levada às células é muito maior, pelo que este animais possuem níveis metabólicos elevados, contribuindo assim, para a manutenção da temperatura corporal constante (são animais homeotérmicos ou endotérmicos).

Animações: ttps://www.lcmrschooldistrict.com/roth/PowerPoint_Lectures/chapter36/videos_animations/circulatory_systems.HTML
                                   http://www.hhmi.org/biointeractive/circulatorium/frames.html
                                   http://www.mhhe.com/biosci/genbio/biolink/j_explorations/ch19expl.htm

Circulação pulmonar e sistémica: http://www.kscience.co.uk/animations/blood_system.swf

Animação cardíaca:
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter22/animation__the_cardiac_cycle__quiz_1_.html
 Formação da linfa


http://www.johnwiley.net.au/highered/interactions/media/Distribution/content/Distribution/lymph1a/frameset.htm




terça-feira, 10 de maio de 2016

CN 9 - Qual a importância do conhecimento genético?

Variabilidade genética das características humanas

IN: http://www.coladaweb.com/geografia/racas-humanas

IN:http://pergunte.evolucionismo.org/post/30979209508

Documentário sobre as descobertas na genética

http://www.dailymotion.com/video/x12wadb_as-100-maiores-descobertas-da-historia-genetica-discovery-science_school

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Geologia 2 - Recursos Geológicos

Exploração sustentada dos recursos geológicos

Recursos renováveis e não renováveis





Exercício
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/recursos.geologicos/11.GEO.recursos.geologicos.htm


Combustíveis fósseis

http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/recursos.geologicos/11.GEO.recursos.energeticos.combustiveis.fosseis.htm

Vídeo Carvão
http://www.neok12.com/video/Energy-Sources/zX057d43404d5f73737d0406.htm

Energia nuclear

http://www.netxplica.com/verifica.o.que.sabes/8.recursos.energeticos.htm

http://www.dynamicscience.com.au/tester/solutions/chemistry/energy/electricalenergy.htm

Energia geotérmica

Vídeos
http://www.neok12.com/video/Energy-Sources/zX59524645057f6950535945.htm

http://vimeo.com/20875778

Biomassa

Vídeo de energia das algas
http://www.neok12.com/video/Energy-Sources/zX7b404f4361595d61027959.htm

Energia eólica

Como funciona

https://www.youtube.com/watch?v=sLXZkn2W-lk

https://www.youtube.com/watch?v=eXejxcW-XGo

Energia hídrica


Recursos minerais

Eletricidade e energia interativo

http://interactivesites.weebly.com/electricity-and-energy.html

Documentário
https://www.youtube.com/watch?v=0RDiSBI8ImA


Reservatórios de água subterrânea - aquíferos

Aquífero livre e confinado

Tipos de aquíferos
(imagem de http://www.abas.org/educacao.php)

A extração de água de um poço ou de um furo forma, em profundidade, um cone de depressão.
Em zonas costeiras a extração excessiva de água pode levar à contaminação dos aquíferos com água salgada.

(imagem de http://www.dicionario.pro.br/index.php/Cone_de_depress%C3%A3o)
Exercício netxplica
(imagem de http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/recursos.geologicos/11.GEO.aquiferos.4.htm)
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/recursos.geologicos/11.GEO.aquiferos.4.htm

Uma camada de água salobra entre a água salgada e a água doce, não permite que as duas se misturem.
Na figura em baixo:
corante amarelo representa a água doce, menos densa, localizada à superfície;
corante azul representa a água salgada, mais densa, localizada em profundidade.


Exercícios
Exame Nacional BG 2008, 1ªF


O ouro é um metal precioso que, em estado nativo, ocorre em pequenas concentrações, na crosta terrestre. Reage com fluidos circulantes e pode aparecer em filões associado a diferentes rochas como, por exemplo, gnaisse ou granito. A alteração das rochas onde estes depósitos de ouro se encontram pode permitir o seu transporte por diferentes agentes.
Em meados do século XIX, os exploradores deste minério acorriam com frequência a zonas onde a sua deposição é maior. Utilizavam bateias (bacia em forma de calote esférica), que permitiam a separação, por gravidade, das preciosas pepitas que se depositavam no fundo. Quando o ouro era recuperado do fundo dos rios, vinha acompanhado de areias, siltes e argilas. Por vezes, as pepitas de ouro encontravam-se agregadas a fragmentos rochosos, utilizando-se mercúrio para a sua extracção
  
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes à exploração de ouro em ambiente fluvial.



(A) As partículas de ouro de dimensões muito reduzidas (coloidais) são transportadas em suspensão, à mesma velocidade da água.

(B) Nas bateias, a reduzida densidade do ouro facilita a sua separação dos restantes detritos.

(C) As pepitas de ouro, transportadas ao longo de um rio, depositam-se quando a corrente perde energia.

(D) Os depósitos fluviais de onde se extrai o ouro são constituídos por rochas sedimentares quimiogénicas.

(E) Na alteração das rochas que contêm ouro ocorrem processos de meteorização física.

(F) A distância percorrida pelas pepitas de ouro depende da sua dimensão e da energia da corrente.

(G) As amostras de pepitas são tanto melhor calibradas quanto mais a jusante forem recolhidas.

(H) As pepitas de ouro de maiores dimensões são as que mais se afastam da jazida original.
  
2. 

A extracção de ouro realizada pelos exploradores do século XIX provocou…


(A) … impactes ambientais positivos, que ainda hoje se fazem sentir.
(B) … a corrida a este recurso, com o seu esgotamento no planeta.
(C) … alterações na granulometria dos detritos, a montante do rio.
(D) … a contaminação daquela região pelo mercúrio utilizado.



3. 
Uma jazida constitui uma reserva se o minério…

(A) … existir em baixa concentração.
(B) … apresentar viabilidade económica.
(C) … ocupar uma vasta área.
(D) … se encontrar a pequena profundidade.



4. 


Uma intrusão magmática provoca metamorfismo ______, originando ______, a partir de argilito pré--existente.

(A) de contacto (…) corneana
(B) de contacto (…) quartzito
(C) regional (…) corneana
(D) regional (…) quartzito


5. 

A formação de gnaisse ocorre em ambientes onde o principal factor de metamorfismo é a…

(A) … temperatura elevada.
(B) … circulação de fluidos.
(C) … pressão não litostática.
(D) … pressão litostática.


As rochas como materiais de construção


Águas subterrâneas


Exercícios
Exame nacional de BG - época especial 2012

As termas do Carvalhal, situadas no concelho de Castro Daire, no distrito de Viseu, são  abastecidas por dois furos, um com 62 metros e outro com 86 metros de profundidade, apresentando respetivamente uma temperatura da água de 36 °C e de 42 °C. Uma nova captação, a uma profundidade na ordem dos 600 metros, permitiu um aumento da temperatura da água para cerca de 60 °C, perspetivando um aproveitamento geotérmico no aquecimento do balneário e das unidades hoteleiras.

Na região, predominam os granitos. Estes fazem parte de um afloramento ígneo que, em planta, apresenta forma circular, localizando-se as termas do Carvalhal na zona central. A envolver estas rochas, encontram-se maciços de rochas xistentas. Sobre o substrato granítico assentam, ao longo da linha de água, depósitos aluviais, que constituem solos essencialmente arenosos, com alguma matéria orgânica.






O maciço granítico é atravessado por uma grande falha principal vertical e por diversas falhas secundárias, apresentando fraturação de extensão quilométrica. Devido ao facto de o percurso do rio Paiva coincidir com a zona fraturada, esta serve como conduta, facilitando a infiltração da água e provocando a recarga do aquífero profundo.




A Figura 1 representa um esboço em corte do modelo hidrogeológico de água mineral das termas do Carvalhal, evidenciando a recarga a grandes profundidades.






Na resposta a cada um dos itens de 1. 5., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.


1. Relativamente ao valor médio crustal (1 ºC por cada 33 m de profundidade), as termas do Carvalhal apresentam um gradiente geotérmico mais

(A) baixo e um potencial de aproveitamento energético de alta entalpia.
(B) baixo e um potencial de aproveitamento energético de baixa entalpia.
(C) elevado e um potencial de aproveitamento energético de alta entalpia.
(D) elevado e um potencial de aproveitamento energético de baixa entalpia.



2. A localização das nascentes termais do Carvalhal está associada a
(A) vulcanismo residual recente.
(B) relevantes acidentes tectónicos.
(C) depósitos aluviais de superfície.
(D) ressurgência de águas magmáticas.

3. As águas das termas do Carvalhal provêm de um aquífero cuja zona de saturação ocorre em

(A) depósitos sedimentares orgânicos.
(B) depósitos fluviais arenosos.
(C) rochas plutónicas.
(D) rochas xistentas.

4. A existência do aquífero no maciço de Castro de Aire deve-se à presença de

(A) granitos inalterados que apresentam elevada permeabilidade.
(B) xistos inalterados que apresentam maior permeabilidade que os granitos.
(C) granitos fissurados que apresentam permeabilidade média.
(D) xistos fissurados que apresentam menor permeabilidade que os granitos.

5. Os granitos e os xistos são rochas, respetivamente,

(A) de textura agranular e de textura não foliada.
(B) de textura granular e de textura foliada.
(C) de textura agranular e de textura foliada.
(D) de textura granular e de textura não foliada.

6. Ordene as letras de E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que, no ciclo das rochas, podem conduzir à formação de uma rocha plutónica a partir de um afloramento rochoso.

Escreva, na folha de respostas, apenas a sequência de letras.


A. Litificação de sedimentos devido, entre outros fatores, ao aumento da pressão litostática.
B. Fusão dos minerais associada ao aumento da pressão e da temperatura.
C. Consolidação lenta do magma em profundidade por diminuição da temperatura.
D. Alteração da rocha devido à atuação dos agentes de geodinâmica externa.
E. Recristalização dos minerais associada à tensão tectónica.


7. Explique em que medida as fraturas do plutonito contribuem para a existência de nascentes de água com temperaturas superiores a 40 °C.



Aquíferos

Exercícios
Exame Nacional BG 2008 1ª Fase - Grupo I




6. As reservas subterrâneas de água formam-se, na crosta terrestre, em contextos geológicos de características bem definidas. O diagrama da Figura 1 representa um possível enquadramento geológico dessas reservas, numa região árida.

6.1. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correcta.
Os aquíferos 1 e 2, esquematizados na Figura 1, são...

(A) … livre e confinado, respectivamente.
(B) … confinado e livre, respectivamente.
(C) … ambos livres.
(D) … ambos confinados.

6.2. Seleccione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correta.









A rocha-armazém do aquífero 1 encontra-se deformada em ______, uma vez que a camada mais ______ ocupa o núcleo da dobra.







(A) sinclinal (…) velha
(B) sinclinal (…) nova
(C) anticlinal (…) velha
(D) anticlinal (…) nova

6.3. Seleccione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correta.

A falha esquematizada é ______, originando a ______ do tecto, em relação ao muro.

(A) normal (…) descida
(B) normal (…) subida
(C) inversa (…) subida
(D) inversa (…) descida



6.4. As afirmações seguintes dizem respeito à formação e à evolução dos oásis representados no diagrama da Figura 1.
Seleccione a alternativa que as avalia correctamente.


1. A existência de uma falha impediu o aparecimento de água à superfície.
2. Rochas quimiogénicas surgem, nos oásis, por evaporação excessiva de água.
3. A ascensão de água à superfície nos oásis resulta da elevada pressão hidrostática nos aquíferos.

(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
(B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

6.5. Relacione as características geológicas da região com a formação e a manutenção dos aquíferos  representados no diagrama da Figura 1.





Exercícios
Exame Nacional BG F1 2012


GRUPO III


Hidrogeologia da serra da Estrela

Na serra da Estrela, as condições geológicas constituem uma parte fundamental do sistema hidrogeológico regional, uma vez que controlam os processos de infiltração e de recarga dos aquíferos, o tipo de meio de circulação da água (poroso vs. fissurado), os trajetos de fluxo subterrâneo e a hidrogeoquímica.
Na bacia do rio Zêzere a montante de Manteigas (BZMM), foram estabelecidas várias unidades hidrogeológicas. Nesta região, estão presentes três tipos de aquíferos inter-relacionados, que constam da Figura 3.

(i) Aquíferos superficiais, com circulação de águas subterrâneas normais, constituídos por depósitos de cobertura e por rochas graníticas mais intensamente meteorizadas e/ou tectonizadas sobre rochas graníticas menos meteorizadas e/ou tectonizadas.
(ii) Aquíferos intermédios, com circulação de águas subterrâneas normais, constituídos por rochas graníticas fissuradas.
(iii) Aquíferos profundos, com circulação de águas termominerais, constituídos por rochas graníticas fissuradas.
Segundo este modelo, o sistema hidrogeológico da BZMM pode ser dividido em dois subsistemas interligados: o das águas subterrâneas normais e o das águas termominerais. As primeiras são águas cuja temperatura de emergência se encontra diretamente condicionada pela temperatura do ar, com resíduo seco inferior a 60 mg L–1. As águas minerais são hipertérmicas (com temperatura

máxima registada de 46 °C), com resíduo seco inferior a 170 mg L–1 e com teor em sílica (SiO2superior a 45 mg L–1.
Figura 3
Baseado em Espinha Marques, J., et al., «Modelação conceptual em Hidrogeologia: um caso de estudo no Parque Natural da Serra da Estrela», Geonovas, n.º 21, 2008


Na resposta a cada um dos itens de 1. 5., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.


1. Os granitos da BZMM sofreram descompressão no processo que conduziu ao afloramento do maciço, formando-se diaclases que

(A) favorecem a resistência da rocha à erosão.
(B) aumentam a superfície de meteorização da rocha.
(C) dificultam a génese de depósitos de cobertura.
(D) diminuem a permeabilidade da rocha.

2. Do ponto de vista químico, as águas subterrâneas normais, consideradas neste estudo, distinguem-se das águas termominerais pelo facto de as primeiras apresentarem uma concentração de resíduo seco

(A) maior e um teor em sílica menor.
(B) maior e um teor em sílica maior.
(C) menor e um teor em sílica menor.
(D) menor e um teor em sílica maior.



3. Grande parte da zona não saturada do sistema hidrogeológico da BZMM, onde ocorre fluxo lateral, apresenta uma camada


(A) de reduzida permeabilidade sobrejacente a uma camada de rocha granítica muito fissurada.
(B) constituída por rocha granítica alterada sobrejacente a uma camada de permeabilidade reduzida.
(C) de elevada permeabilidade sobrejacente a uma camada de rocha sedimentar não consolidada.
(D) constituída por depósito sedimentar sobrejacente a uma camada de elevada permeabilidade.


4. Na BZMM, a recarga do aquífero termomineral é feita preferencialmente pela

(A) infiltração dos fluidos através das estruturas tectónicas regionais.
(B) infiltração dos fluidos através das rochas do aquífero superficial.
(C) circulação dos fluidos nos granitos fissurados do aquífero superficial.
(D) circulação dos fluidos nos granitos meteorizados da zona não saturada.


5. Nos aquíferos livres, em períodos de elevada precipitação, verifica-se



(A) uma diminuição da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático mais superficial.

(B) um aumento da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático menos superficial.

(C) uma diminuição da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático mais superficial.
(D) um aumento da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático menos superficial.

6. Faça corresponder cada uma das descrições de rochas da coluna à respetiva designação, que consta da coluna B.
Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números correspondentes.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.