sexta-feira, 26 de abril de 2013

Bio I - Utilização dos materiais que chegam às células

Metabolismo celular
O metabolismo celular é considerado de um modo geral, como o conjunto de reações químicas que ocorrem nas células. Estas reações químicas podem essencialmente ser de síntese ou degradação de moléculas, permitindo às células crescerem e reproduzirem-se.
As reações metabólicas podem ser de:
- Catabolismo ou degradação molecular - são reações exoenergéticas, pois verificam-se quebras de ligações químicas de moléculas de complexas e formação de moléculas mais simples. Estas reações levam à produção de ATP.
- Anabolismo ou síntese molecular - são reações endoenergéticas, pois verifica-se a formação de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples. Estas reações levam ao consumo de ATP.




Fermentação

A fermentação é um processo anaeróbio (sem o envolvimento de oxigénio) que leva à produção de ATP. Pode ser lática ou alcoólica.

Quer na fermentação alcoólica, quer na lática, ocorrem  duas fases sequenciais:
- a glicólise;
- e a redução do ácido pirúvico.

Caracterização da fermentação lática
  • As reações ocorrem ao nível do hialoplasma.
  • Durante a glicólise há um saldo de 2 ATP e formam-se 2 NADH.
  • A glicose origina 2 moléculas de ácido pirúvico.
  • As 2 moléculas de ácido pirúvico reduzem-se e formam-se 2 moléculas de ácido lático.

  • Este tipo de fermentação ocorre em células eucarióticas musculares, bactérias e alguns fungos (leveduras).

Caracterização da fermentação alcoólica


  • As reações ocorrem ao nível do hialoplasma.
  • Durante a glicólise há um saldo de 2 ATP e formam-se 2 NADH.
  • A glicose origina 2 moléculas de ácido pirúvico.
  • As 2 moléculas de ácido pirúvico descarboxilam (perdem CO2), reduzem-se e transformam-se em etanol.
  • Este tipo de fermentação ocorre em bactérias e alguns fungos (leveduras).


Exercícios
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/10BIO3.fermentacoes.htm

http://www.phschool.com/science/biology_place/biocoach/cellresp/glycolysis.HTML

Animações

http://people.cst.cmich.edu/schul1te/animations/fermentation.swf

http://www.phschool.com/science/biology_place/biocoach/cellresp/review5a.HTML



Respiração aeróbia






domingo, 14 de abril de 2013

Geologia II - Deformação das rochas

Deformação das rochas

Na Terra as rochas estão continuamente a ser submetidas a forças que tendem a dobrá-las, torcê-las, ou fraturá-las.
 Comportamento mecânico das rochas

Comportamento elástico

Quando uma força atua numa determinada rocha, ela deforma-se, os seus constituintes mineralógicos são deslocados das suas posições originais. Se esta força não ultrapassar um certo limite crítico os deslocamentos mineralógicos são reversíveis. Assim, quando a força deixa de atuar, os minerais voltam às suas posições iniciais, não se verificando nenhuma deformação permanente.


Comportamento plástico

Se a rocha for deformada para além do seu limite elástico, então já não recuperará a sua forma original quando a tensão deixar de atuar, isto é, a deformação é permanente, diz-se que o comportamento é plástico. Nesta situação, um pequeno aumento da tensão aplicada provoca um elevado aumento da deformação. 


Regime frágil

 Ocorre quando as rochas são rígidas e entram em rutura sem sofrerem deformação plástica.

Regime dúctil

Ocorre quando as rochas em profundidade se alteram, manifestando um comportamento plástico.


Vídeo de rochas (parte II)
 http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=O7SKrQoGgWk

Animação
 http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/investigations/es1102/es1102page02.cfm


Falhas em Portugal

(Mapa retirado de:http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA5_Sismos/57_Portugal/572_SismicidPort.html)

Sismos em Portugal e no mundo
https://www.ipma.pt/pt/geofisica/sismologia/

Exercício netxplica
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/sismologia.2/10.GEO.sismicidade.pt.3.htm

CONSTITUIÇÃO DE UMA FALHA

(Image in: http://www.ceuaustral.pro.br/colonia.htm)

atitude de uma falha é definida por dois parâmetros:

- a direção - que corresponde ao ângulo entre o Norte e uma linha resultante da interseção de um plano horizontal com o plano considerado (diretriz).
- o pendor (ou inclinação) - é o ângulo agudo entre o plano horizontal e o plano considerado, medido perpendicularmente à diretriz.

Exercícios netxplica
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/deformacoes/11.GEO.falhas.3.htm


Falha normal

O teto sofre descida relativamente ao muro.
Ocorre com a atuação de tensões distensivas.

Falha inversa

O teto sofre subida relativamente ao muro.
Ocorre com a atuação de tensões compressivas.



Falha de desligamento

São falhas resultantes da ação de tensões de cisalhamento.
Os blocos fraturados apresentam movimentos paralelos e laterais à direção do plano de falha.
Não ocorre rejeto vertical.

Animação falha de Stº André
http://www.wwnorton.com/college/geo/egeo2/content/animations/offset_fence.htm




Exercícios


I. Relativamente à figura em baixo:

1. Identifica o teto e o muro da falha.

2. Identifica o tipo de falha.

3. Identifica o rejeto da falha.


(Image in: http://imagem.casadasciencias.org/ver_img.php?id=882&categoria=6&i=25&pagina=3&escolha=2&uid=)




II. Relativamente à figura em baixo:

4. Identifica o tipo de falha.

(Imagem de uma falha na Guatemala retirada de:
http://geomaps.wr.usgs.gov/archive/socal/geology/inland_empire/socal_faults.html)
Photograph of faulted sedimentary rock layers exposed in a roadcut in Guatemala
Exercício 
Teste Intermédio de Geologia 03-03-2009
Grupo I
Numa escala continental, a sismicidade que ocorre na parte central e oriental da Ásia é resultado da colisão das placas Indiana e Euroasiática. A placa Indiana move-se para norte, relativamente à placa Euroasiática, cerca de 50 mm/ano (Figura 1 A).
O sismo ocorreu sob algumas das montanhas mais íngremes e escarpadas da Terra, Longmen Shan, as Montanhas do Portão do Dragão. Esta cordilheira, mais íngreme do que os Himalaias, é o limite oriental do planalto tibetano e resultou da colisão das duas placas. Os dados indicam que o sismo se originou devido ao movimento que ocorreu ao longo da falha de Longmen Shan (Figura 1 B). O sismo reflectiu as tensões tectónicas resultantes da convergência do planalto tibetano com a bacia de Sichuan.


1. Seleccione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.

O sismo de Sichuan teve a sua origem no _______ e foi consequência de os materiais terem ultrapassado o seu limite de _______.

(A) epicentro (…) elasticidade.
(B) hipocentro (…) elasticidade.
(C) epicentro (…) fragilidade.
(D) hipocentro (…) fragilidade.


4. Seleccione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.

O sismo de Sichuan, que resultou do movimento ao longo da falha de Longmen Shan, localizou-se numa zona _______ e foi consequência do movimento entre duas placas cujo limite é _______.



(A) intraplaca (…) convergente.

(B) interplaca (…) divergente.

(C) interplaca (…) convergente.

(D) intraplaca (…) divergente.



Grupo II

A Rocha da Pena (Figura 2) localiza-se no Algarve, próximo de Salir, no concelho de Loulé, e está referenciada como Sítio Classificado, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 392/91, de 10 de Outubro. Trata-se de um património geológico que importa valorizar e divulgar como um georrecurso cultural, não renovável, e que deve ser preservado e legado como herança às gerações futuras. Apresenta diversas unidades litoestratigráficas, entre elas, a formação de Mira, constituída por xistos argilosos, o complexo vulcano-sedimentar, constituído por piroclastos, tufos vulcânicos, brechas vulcânicas, escoadas de basaltos e intrusões magmáticas, e a formação de Picavessa, constituída por calcários e brechas com fósseis de corais e de gastrópodes.



1. Seleccione a alternativa que preenche, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.

A Rocha da Pena apresenta a Sul material com comportamento _______, originando deformações em anticlinal, que evidenciam a acção de forças _______.
(A) dúctil (…) compressivas.
(B) dúctil (…) distensivas.
(C) frágil (…) compressivas.
(D) frágil (…) distensivas.

2. Seleccione a alternativa que preenche, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.

As falhas 1 e 2 representadas na Figura 2 são _______ e o seu plano de falha define-se pela direcção e _______.

(A) inversas (…) pela inclinação.
(B) normais (…) pelo rejecto.
(C) normais (…) pela inclinação.
(D) inversas (…) pelo rejecto.

3. Seleccione a alternativa que permite obter uma afirmação correcta.

As formações calcárias da Rocha da Pena apresentam um modelado que é devido…

(A) ao facto de a água da chuva adquirir menor acidez ao atravessar as diferentes camadas da atmosfera.
(B) a um processo lento e natural de abertura de fracturas através da dissolução do carbonato de cálcio.
(C) ao enriquecimento dos calcários da formação de Picavessa em dióxido de carbono atmosférico.
(D) à introdução de águas enriquecidas em iões de cálcio no núcleo das deformações em anticlinal.

5. A formação de Picavessa, que constitui as escarpas da Rocha da Pena, apresenta litologias indicadoras de que aqueles materiais tiveram origem em plataformas marinhas carbonatadas de águas quentes, límpidas e pouco profundas.

Explique, utilizando o príncípio das causas actuais, de que modo a presença de fósseis de corais permite deduzir o paleoambiente em que foi originada a formação de Picavessa.


Grupo I
1. Versão 1 – Opção (B)
4. Versão 1 – Opção (A)
Grupo II

1.. Versão 1 – Opção (A)

2. Versão 1 – Opção (C)

3. Versão 1 – Opção (B)

5. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
• a aplicação do princípio das causas actuais permite desenvolver raciocínios sobre acontecimentos passados, utilizando os dados de hoje;
• a presença de fósseis de fácies (fósseis de corais) na formação referida permite inferir o ambiente em que esta foi originada;
• a formação de Picavessa terá, então, sido formada no Paleoambiente descrito, pois é naquele tipo de ambiente que se desenvolvem os corais, na actualidade.

Curiosidades
(Imagens retiradas de:http://imgsoup.com/1/earthquake-fault/)



(Imagem Dunedin, Nova Zelândia tirada de http://www.teara.govt.nz/en/photograph/4354/house-built-across-a-fault)
A casa ficou destruída por um movimento de subsidência em 1979, não tendo ocorrido sismo.
House built across a fault

(Imagem retirada de: http://seismo.berkeley.edu/blog/seismoblog.php/2008/10/14/the-hayward-fault-1)


(Imagem retirada de: https://baynature.org/articles/walking-the-line/)
Hayward's Memorial Park

(Imagem retirada de: http://blogs.kqed.org/science/2014/09/02/napa-quake-forces-redrawing-of-fault-maps/)
Highway lane markings offer highly visible clues to geologists looking for evidence of lateral slip. Scientists noted this fracture on Redwood Road, on Napa's west side. (Craig Miller/KQED)
(Imagens de falhas causadas por sismo na Nova Zelândia retiradas de: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1309194/New-Zealand-earthquake-moves-Earths-surface-11ft-right.html)
Taylor Strowger
Quake

DOBRAS
Anticlinal

Um anticlinal é uma dobra com a abertura voltada para baixo.
Sinclinal

Um sinclinal é uma dobra com a concavidade voltada para cima.
Dobra neutra

Dobra cuja abertura não está voltada nem para cima nem para baixo.
O eixo da dobra é vertical.

Fatores de metamorfismo
          Os faOOOs fag

Os fatores de metamorfismo levam à formação das rochas metamórficas.

A temperatura, a pressão, os fluidos de circulação e o tempo, são os principais fatores de metamorfismo.


Temperatura (Calor)

O aumento da temperatura vai provocar um aumento da agitação dos elementos constituintes dos minerais, facilitando por isso as reações químicas. Os minerais apresentam uma temperatura característica de metamorfização e a sua presença numa rocha revela-nos as condições de temperatura a que ela se formou.

As fontes de calor são: o calor interno da Terra, o calor das intrusões magmáticas e o calor proveniente da fricção tectónica.

Pressão

Os efeitos da pressão nas rochas não são tão visíveis quanto os da temperatura, além do mais, são mais lentos.

A pressão litostática é exercida pelas rochas encaixantes, em todas as direções do espaço e aumenta com a profundidade.
A pressão não litostática ou dirigida deve-se à existência de movimentos tectónicos compressivos. Este tipo de pressão leva à formação de minerais de hábito lamelar e alongado, conferindo a textura foliada, comum nas rochas metamórficas.


Fluidos

A água permite a ocorrência de reações, atuando como um catalizador. Ela pode transportar iões em solução que reagem com minerais existentes na rocha original.

Tempo

O tempo geológico de atuação dos fatores de metamorfismo nas rochas, traduzirá o grau de metamorfismo atingido pela rocha.



 
Tipos de metamorfismo         Ooodcsdcdsf
  ExercEx

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Biologia I - Distribuição da matéria

Transporte nas plantas

Todas as plantas, desde as mais pequenas, às mais altas precisam de transportar substâncias.
Por exemplo, as raízes terão de captar água e sais minerais do solo e transportá-los para as folhas, que realizam a fotossíntese. Os compostos orgânicos produzidos nas folhas serão depois transportados para todas as partes da planta.
O movimento de água e de substâncias inorgânicas e orgânicas nas plantas é conhecido como translocação.

As plantas podem ser classificadas em:

- Não vasculares, quando não apresentam tecidos condutores especializados no transporte de substâncias.
Exemplo: musgos.
- Vasculares, quando apresentam tecidos especializados (xilema e floema) no transporte de substâncias.
Exemplo: pinheiro.


Tecidos de transporte nas plantas
Animação McGraw Hill -
Xilema
O xilema é o tecido de transporte de seiva bruta, água e sais minerais, através do corpo das plantas.
É formado essencialmente por células mortas, os traqueídos e os elementos dos vasos.
A morte destas células deve-se ao facto de ficarem impregndas com lenhina, que dá resistência às parede celulares.
Estas células estão colocadas topo a topo e não possuem paredes transversais.

Floema

O floema é o tecido de transporte de seiva elaborada, água e compostos orgânicos, através do corpo das plantas.
O floema é formado por células vivas, as células dos tubos crivosos e as células de companhia.

O floema e o xilema percorrem todos os órgãos da planta: a raiz, o caule e a folha.

Estrutura de uma folha


A epiderme das colhas possui uma cutícula que protege as folhas da desidratação.
O mesófilo das folhas é constituído por parênquima clorofilino, que é um tecido vegetal especializado na fotossíntese.
Os feixes vasculares são duplos e colaterais, pois são formados por xilema e floema, e localizam-se nas nervuras das folhas.
 Na fotografia observam-se células de folhas da epiderme de coentros. Os estomas estão também bem visíveis na fotografia.

Estrutura das folhas -
 http://www.jsheducation.com/B21._Leaves_And_Photosynthesis.swf

Estrutura de um caule
No caule a epiderme, tal como na folha, é cutinizado para proteger a planta da desidratação.
Os feixes condutores são duplos e colaterais, estando no caso das dicotiledónias, o floema localizado na parte externa do caule.


Estrutura de uma raiz
A epiderme das raízes possui células especializadas na absorção de água e sais minerais, os pêlos radiculares.
Os feixes condutores são simples e alternos.

Legenda a seguinte figura.


Animação sobre plantas - 


Absorção de água e de solutos pela raiz

Os pêlos radiculares vão aumentar a eficiência na absorção de substâncias do solo, pois aumentam a área de absorção da raiz.

Animação McGraw Hill -
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/9834092339/student_view0/chapter38/animation_-_mineral_uptake.html

Transporte no xilema

Hipótese da pressão radicular

Esta hipótese defende que existe uma pressão de água na raiz (pressão radicular) que provoca a ascensão da seiva bruta.
A pressão radicular pode ser observada através da exsudação (choro da videira) e da gutação.


Na extremidade das nervuras da folha do morangueiro observam-se gotas de água resultantes de uma pressão radicular elevada. Este processo denomina-se de GUTAÇÃO.


Ao cortar o caule de plantas de pequeno porte junto da raiz é possível observar a pressão radicular, a exsudação.



Limitações da hipótese da pressão radicular 
  • A pressão radicular não é suficiente para explicar a ascensão da água até ao topo de certas árvores (por exemplo em árvores de grande porte);
  • Algumas espécies de plantas que não apresentam pressão radicular.
Hipótese da tensão-coesão-adesão

Na hipótese da tensão-coesão-adesão referente à ascensão da seiva bruta intervêm diversos fatores:
- Transpiração que cria tensão foliar
- Coesão das moléculas de água
- Adesão das moléculas de água às paredes dos vasos xilémicos;
- Absorção de água pela raiz.

Vídeo - http://www.dnatube.com/video/1873/Cohesion-Transport-Theory

Controlo da transpiração


Laboratório virtual - http://www.mhhe.com/biosci/genbio/virtual_labs/BL_10/BL_10.HTML

Controlo da abertura e fecho dos estomas -
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072919183/student_view0/chapter27/elearning.html

Transporte no floema
A utilização de afídeos (insetos que parasitam as plantas, sugando-lhes a seiva) pelos cientistas, permitiu-lhes descobrir a composição química da seiva elaborada.
A seiva elaborada flui com elevada pressão dentro dos vasos floémicos. Por isso, quando os afídeos se alimentam, a seiva entra pelo estilete e sai pelo ânus, permitindo assim a colheita da seiva elaborada.

Hipótese do fluxo de massa ou fluxo sob pressão

Animação de translocação - http://bcs.whfreeman.com/thelifewire/content/chp36/36020.HTML
                                                    - http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio111/animations/0032.swf

Exercícios
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.seivas.htm
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.htm
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.2.htm
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.pressao.radicular.falhas.htm
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.localizacao.htm
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.TCA.1.htm
- http://www.netxplica.com/exercicios/bio10/10BIO4.fluxo.massa.htm
- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.fluxo.massa.2.htm
- http://www.netxplica.com/exercicios/bio10/transporte.floema.experiencia.htm




Transporte nos animais


Os sistemas de transporte nos animais são fundamentais, pois as células precisam de receber continuamente oxigénio e nutrientes e, por outro lado, precisam de eliminar dióxido de carbono e resíduos orgânicos.

Os animais aquáticos muito simples, como corais, medusas e planárias, não possuem sistema de transporte. Mas, como são muito simples e de pequenas dimensões e como vivem dentro da água, conseguem trocar as substâncias diretamente com o meio.


Nos animais mais complexos existem dois tipos de sistemas de transporte: o sistema circulatório aberto e o sistema circulatório fechado.




Sistema circulatório aberto


O sangue não circula no organismo sempre dentro de vasos sanguíneos.
Os artrópodes (aracnídeos e insectos) possuem este tipo de sistema de transporte.

O coração destes animais tem normalmente forma tubular, atravessando toda a zona dorsal.

O sangue sai do coração e percorre o espaço extracelular (fora de vasos sanguíneos), as lacunas, por este motivo é costume chamar a este tipo de sangue, hemolinfa.

O sangue (hemolinfa) regressa depois ao coração, entrando pelos ostíolos.

O percurso do sangue das células de volta para o coração, faz-se de forma muito lenta.







 Sistema circulatório fechado


Os anelídeos possuem sistema circulatório fechado.
O seu sangue circula sempre dentro de vasos sanguíneos, atingindo por isso maior velocidade e maior eficácia do que no sistema circulatório aberto.
Na minhoca existem dois grandes vasos sanguíneos, um dorsal e um ventral, que percorrem todo o corpo da minhoca. Estes dois vasos encontram-se ligados por arcos aórticos.

Sistema circulatório nos vertebrados

Nos vertebrados o sistema circulatório é mais complexo e apresenta a seguinte constituição:
- o coração que é um órgão musculoso que bombeia o sangue através de artérias;
- as artérias que ramificam-se por todos o organismo e dividem-se em arteríolas e, estas em capilares;

- os capilares são vasos muito finos, formados apenas por uma camada de células, e apresentam um calibre muito reduzido, pelo que permitem a troca de substâncias entre as células e o sangue;
- os capilares reúnem-se em vénulas e estas em veias;
- as veias são responsáveis pelo transporte do sangue de volta para o coração.

Nos peixes a circulação é simples, pois o coração só é atravessado por sangue venoso.

Circulação dupla incompleta
Nos anfíbios a circulação é dupla, pois existe circulação pulmonar e circulação sistémica.
O coração dos anfíbios apresenta um coração com duas aurículas e apenas um ventrículo, permitindo assim que o sangue venoso e arterial se misturem. Deste modo, a circulação nestes animais é incompleta.

Nos répteis, tal como nos anfíbios, a circulação é dupla incompleta.
No entanto, verifica-se uma ligeira evolução no coração, pois existe um pequeno septo a separar os ventrículos.

Nestes animais a mistura de sangue arterial e venoso não é total, pois as aurículas esquerda e direita não se contraem ao mesmo tempo.

Circulação dupla completa
Este tipo de circulação está presente em aves e mamíferos.
Nestes animais com circulação dupla completa, o coração possui 4 cavidades (2 aurículas e 2 ventrículos), não havendo por isso mistura de sangue arterial com sangue venoso.
Este tipo de circulação sanguínea permite uma melhor eficácia no metabolismo celular dos animais que a possuem. Como não se observa mistura dos dois tipos de sangue, a quantidade de oxigénio levada às células é muito maior, pelo que este animais possuem níveis metabólicos elevados, contribuindo assim, para a manutenção da temperatura corporal constante (são animais homeotérmicos ou endotérmicos).

Animações: ttps://www.lcmrschooldistrict.com/roth/PowerPoint_Lectures/chapter36/videos_animations/circulatory_systems.HTML
                                   http://www.hhmi.org/biointeractive/circulatorium/frames.html
                                   http://www.mhhe.com/biosci/genbio/biolink/j_explorations/ch19expl.htm

Circulação pulmonar e sistémica: http://www.kscience.co.uk/animations/blood_system.swf

Animação cardíaca:
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter22/animation__the_cardiac_cycle__quiz_1_.html

 Formação da linfa

http://www.johnwiley.net.au/highered/interactions/media/Distribution/content/Distribution/lymph1a/frameset.htm